O que é reciprocidade? Reciprocidade, reduzida à sua expressão mais simples, é o movimento vital que nos leva a influenciar e a ser influenciados. Influenciar alguém é nos incluirmos na fluência de sua vida. Ser influenciado é permitir que a fluência de vida do outro nos penetre e perpasse a nossa vida. A reciprocidade é a troca de elementos que nos dá a certeza de que temos valor para alguém.
Que elementos são esses? São elementos que vão desde os grandes sonhos, projetos, visões, ideias e ideais compartilhados até os pequenos “nadas” que fazem a diferença, ou seja, um olhar, um sorriso, uma palavra, um toque, um abraço, um gesto, um cumprimento ou qualquer outra manifestação que exprima para o outro a certeza de que ele tem valor e de que alguém reconhece isso. Esses pequenos “nadas” são as sementes dos grandes gestos de apreço, de solidadriedade, de amor. São os conteúdos de uma autêntica educação dos sentimentos no caminho do bom, do belo e do verdadeiro.
Nas relações de um casal, na vida de uma família, no ambiente de trabalho, na sala de aula, no hospital, no convívio de um grupo de amigos, esses pequenos “nadas” são as fontes da coesão, da integração, do calor humano e de tudo o que nos dá a certeza de que não estamos sozinhos. Muitas vezes, quando um casal se separa, pensamos que sobrevirá um grande sofrimento na vida dessas pessoas, no entanto, frequentemente, elas nos passam uma impressão de alívio e até mesmo de certo conforto. Quando indagadas sobre a razão disso, é comum ouvirmos como resposta algo do tipo: “Só agora nos separamos, mas nosso casamento já havia acabado há mais de um ano”.
Nas famílias que têm filhos envolvidos com drogas e outras situações de risco, é comum constatarmos que, em muitos casos, os pais deram o melhor que podiam em termos materiais, mas não souberam fazer-se presentes na vida dos filhos. É comum alunos e professores reclamarem do modo como são conduzidas as relações em sala de aula, muitas vezes marcadas pela indiferença e pela hostilidade. Quando nos informamos melhor sobre a situação, deparamos com o fato de que a falta de qualidade nas relações professor-aluno decorre da incapacidade do educador de ser uma presença construtiva na vida de seus educandos.
Quando amigos verdadeiros se encontram, depois de muito tempo sem se verem, a conversa flui como se eles tivessem se encontrado no dia anterior. A razão disso é que a disposição sincera de dar e receber, de influenciar e de ser influenciados, jamais deixou de existir entre eles. Por isso as trocas são tantas e tão generosas.
(Artigo extraído do livro Educação)
Antonio Carlos Gomes da Costa
Que elementos são esses? São elementos que vão desde os grandes sonhos, projetos, visões, ideias e ideais compartilhados até os pequenos “nadas” que fazem a diferença, ou seja, um olhar, um sorriso, uma palavra, um toque, um abraço, um gesto, um cumprimento ou qualquer outra manifestação que exprima para o outro a certeza de que ele tem valor e de que alguém reconhece isso. Esses pequenos “nadas” são as sementes dos grandes gestos de apreço, de solidadriedade, de amor. São os conteúdos de uma autêntica educação dos sentimentos no caminho do bom, do belo e do verdadeiro.
Nas relações de um casal, na vida de uma família, no ambiente de trabalho, na sala de aula, no hospital, no convívio de um grupo de amigos, esses pequenos “nadas” são as fontes da coesão, da integração, do calor humano e de tudo o que nos dá a certeza de que não estamos sozinhos. Muitas vezes, quando um casal se separa, pensamos que sobrevirá um grande sofrimento na vida dessas pessoas, no entanto, frequentemente, elas nos passam uma impressão de alívio e até mesmo de certo conforto. Quando indagadas sobre a razão disso, é comum ouvirmos como resposta algo do tipo: “Só agora nos separamos, mas nosso casamento já havia acabado há mais de um ano”.
Nas famílias que têm filhos envolvidos com drogas e outras situações de risco, é comum constatarmos que, em muitos casos, os pais deram o melhor que podiam em termos materiais, mas não souberam fazer-se presentes na vida dos filhos. É comum alunos e professores reclamarem do modo como são conduzidas as relações em sala de aula, muitas vezes marcadas pela indiferença e pela hostilidade. Quando nos informamos melhor sobre a situação, deparamos com o fato de que a falta de qualidade nas relações professor-aluno decorre da incapacidade do educador de ser uma presença construtiva na vida de seus educandos.
Quando amigos verdadeiros se encontram, depois de muito tempo sem se verem, a conversa flui como se eles tivessem se encontrado no dia anterior. A razão disso é que a disposição sincera de dar e receber, de influenciar e de ser influenciados, jamais deixou de existir entre eles. Por isso as trocas são tantas e tão generosas.
(Artigo extraído do livro Educação)
Antonio Carlos Gomes da Costa
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