quinta-feira, 30 de abril de 2009

AS IMAGENS NA IGREJA CATÓLICA

Os católicos não devem se deixar levar por conceitos errôneos a respeito das imagens, que nada mais são do que meras representações elaboradas por hábeis artistas. Devemos saber discernir o abismo que separa a IMAGEM do ÍDOLO. Recorrendo às Escrituras constaremos que nós mesmos, os seres humanos, fomos feitos à IMAGEM e semelhança de Deus, portanto, o Criador foi quem criou a primeira IMAGEM de si próprio. Isto para nos lembrar que, por pior que seja o nosso semelhante, devemos ver nele a IMAGEM do próprio Deus.
Representações idólatras em diversas formas como: figas, patuás, pés-de-coelho, pirâmides, etc..., sutilmente propaladas como objetos para uso em simpatias ou superstições inofensivas, devem ser combatidas com veemência, já que imprimem influências extremamente comprometedoras à salvação da alma. A adoração ou uso destes amuletos, mesmo em decorrência de modismos ingenuamente sutis, ofendem muito a Nosso Senhor, pois que toda a nossa confiança deve estar concentrada no poder de Deus. Quem cultua, pratica ou difunde a adoração destes objetos, sem dúvida, prestará contas no dia do Juízo.
O homem em sua vida sensitiva, muito depende das coisas que o rodeiam. Como o cristão prudente e sincero procura afastar de si todas as más influências, com prazer se inclinará a tudo que em sua alma for capaz de produzir boas impressões e elevá-las a Deus e às coisas santas. É este o motivo porque a Igreja orna o interior dos templos com belos quadros e imagens de santos. O Aspecto destas coisas desperta na alma pensamentos salutares, o desejo de imitar o exemplo da virtude daqueles que se santificaram na lei de Deus.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

PROGRAMAÇÂO DA FESTIVIDADE DO 114° ANIVERSÁRIO DA PÁSCOA DE NHÁ CHICA

NHÁ CHICA: MULHER FIEL À VONTADE DO PAI

1º dia da novena – 05/06/09 (sexta-feira)

Tema: Nhá Chica: um coração puro sempre voltado para Deus

05:30h – Procissão Penitencial saindo da Igreja Matriz contemplando os mistérios de Jesus, rumo ao Santuário.
06:00h – Celebração Eucarística – Santuário
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: EPEC e Irmandade do Santíssimo Sacramento
Música: Coral da ABNC
BÊNÇÃO PARA OS BENFEITORES DA ABNC

2º dia da novena – 06/06/09 (sábado)

Tema: Nhá Chica: um exemplo de escuta da Palavra de Deus

07:00h – Laudes no Santuário
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral da Saúde e Movimento da Mãe Rainha
Música: Ministério Sagrada Família
BÊNÇÃO PARA AS FAMÍLIAS E AS CRIANÇAS

3º dia da novena – 07/06/09 (domingo)

Tema: Nhá Chica: Mulher Fiel à vontade do Pai

09:00h – Celebração Eucarística para os romeiros
10:15h – Bênção de objetos de piedade popular
10:30h – Terço de Nhá Chica
11:00h – Celebração Eucarística
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral da Litúrgica e Ministério da Palavra
Música: Ministério Emanuel
BÊNÇÃO PARA OS NAMORADOS E PARA OS CASAIS DE ESPOSOS JOVENS

4º dia da novena – 08/06/09 (segunda-feira)

Tema: Nhá Chica: Exemplo de fé e de Perseverança

07:00h – Laudes no Santuário
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Irmãs Franciscanas de Ingolstadt (Santo Inácio)
Música: Ministério Santa Cecília
BÊNÇÃO PARA OS ENFERMOS E OS IDOSOS

5º dia da novena – 09/06/09 (terça-feira)

Tema: Nhá Chica: Profeta da Esperança

07:00h – Laudes no Santuário
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral da Esperança e Movimento da Sagrada Face
Música: Ministério Agape
BÊNÇÃO PARA OS JOVENS E ADOLESCENTES

6º dia da novena – 10/06/09 (quarta-feira)

Tema: Nhá Chica: Fez-se Pobre a Serviço dos mais Pobres

07:00h – Laudes no Santuário
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral do Batismo e Pastoral da Pessoa Idosa
Música: Coral da ABNC
BÊNÇÃO PARA OS TRABALHADORES E PARA OS DESEMPREGADOS

7º dia da novena – 11/06/09 (quinta-feira)

Dia de Corpus Christi

Tema: Nhá Chica: Modelo de Santidade e de Vida Eucarística

07:00h – Laudes e Exposição do Santíssimo
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora – Reposição do Santíssimo)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral da Juventude e Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística
Música: Ministério EPEC
BÊNÇÃO PARA OS MINISTROS E. DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA
(OBS: ver programa da Paróquia sobre a Procissão)

8º dia da novena – 12/06/09 (sexta-feira)

Tema: Nhá Chica: Modelo de Silêncio e Sacrifício

05:30h – Procissão Penitencial saindo da Igreja Matriz – Contemplando os mistérios da Luz de Jesus, rumo o Santuário
06:00h – Momento de Escuta da Palavra de Deus / Leitura orante
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral da Criança e Apostolado da Oração
Música: Ministério Sagrado Coração de Jesus
BÊNÇÃO PARA AS RELIGIOSAS E PESSOAS CONSAGRADAS

9º dia da novena – 13/06/09 (sábado)

Tema: Nhá Chica: Promotora da Justiça e da Paz

07:00h – Ofício Divino
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
19:00h – Novena de Nhá Chica (transmitida pela Rádio Nhá Chica)
19:30h – Celebração Eucarística (transmitida pela Rádio Nhá Chica)
Liturgia: Renovação Carismática Católica (RCC) e SAV (Serviço de Animação Vocacional)
Música: Ministério Israel
BÊNÇÃO PARA AS AUTORIDADES

Festa da Páscoa de Nhá Chica
Dia 14/06/09

07:00h – Celebração Eucarística (Ministério de Liturgia do dia)
09:00h – Solene Celebração Eucarística (campal)
Presidente da Celebração: Sua Excelência Dom Diamantino Prata de Carvalho (ofm)
Liturgia: Irmãs Franciscanas do Senhor
Música: Coral da ABNC
10:30h – Terço de Nhá Chica no Túmulo
11:00h – Celebração Eucarística no Santuário
Liturgia: Ministério de Liturgia do dia
Música: Coral “Monte Serrat”
12:00h – Angelus e repique dos sinos e bênção dos objetos de devoção
15:00h – Momento Mariano – (terço e Consagração à N. Senhora)
18:00h – Procissão com a Imagem de Nossa Senhora da Conceição e o Estandarte de Nhá Chica
19:30h – Celebração Eucarística
Liturgia: Pastoral Ministério litúrgico do dia
Música: Ministério de liturgia do dia

Dia 18
Dia do Sepultamento da Serva de Deus Nhá Chica


19:30h – Celebração Eucarística
Ministério de liturgia e de música do dia

Contamos com sua presença todos os dias rezando conosco pela Beatificação da Serva de Deus Nhá Chica

Toda a programação será transmitida pela Rádio web Nhá Chica (http://www.radionhachica.org.br/)

O Senhor se revela a nós na oração

Quando conhecemos a vontade de Deus a nosso respeito nossa vida ganha um novo sabor e um novo entusiasmo. O que parecia estar desencontrado passa a ter um novo sentido. Não precisamos fazer muito esforço para conhecer a vontade divina para nós, basta lermos as Sagradas Escrituras, nelas a encontraremos.
“Orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus” (I Tessalonicenses 5,18).
Jesus tinha clareza dos desígnios do Pai a Seu respeito, porque não fazia nada sem antes orar. O Senhor não nos quer confusos e ignorantes a respeito da Sua vontade para nossas vidas. É por isso que Ele nos convida para orarmos incessantemente, porque na oração Ele se revela a nós.
Uma coisa linda que também acontece é que a oração põe todas as coisas no seu devido lugar, restaurando, em nós, a semelhança de Deus, de forma a participarmos do poder do amor divino, que nos salva, cura e liberta.
Rezemos ao ritmo da vida e vivamos ao ritmo da oração. Com certeza, a nossa vida vai dar um salto de qualidade. Por essa razão, em todas as decisões a serem tomadas perguntemos ao Pai: “Senhor, o que queres de mim? O que queres que eu faça?” Abraçando tudo o que é bom e guardando-nos de toda a espécie de mal (cf. I Tessalonicenses 5, 21).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pecados Capitais e Veniais

Pequenas, muito pequenas são, às vezes, as causas de grandes danos. Um descuido qualquer pode ter em conseqüência, grandes desastres. Na vida espiritual não é diferente. Quem se acostuma a cometer faltas leves, sem delas se arrepender, e nada faz para delas se livrar, está em grande perigo de cometer faltas graves. As faltas leves são definidas como pecados veniais.
O pecado mortal é de todos o maior e deve ser evitado a todo custo, porque é ele que nos exclui da felicidade eterna. Pecados veniais não tem este efeito, mas predispõem a alma a consentir infidelidades maiores e preparam o caminho para o pecado mortal. O Pecado mortal define-se como a transgressão dos Mandamentos da Lei de Deus.
Já os pecados capitais são sete, e assim são chamados porque eles dão origem a inúmeros outros pecados e são a raiz onde brotam vários outros vícios. Memorizemos e cuidemos para não os praticar e, em caso de queda, não nos esqueçamos de purificar nossa alma através do Sacramento da Confissão.
São eles:
1. Soberba - Basto-me, não dependo de ninguém!
2. Avareza. - Quanto mais tenho, mais quero
3. Luxúria. - Sensualidade, incontinência sexual.
4. Ira. - Descontrole cerebral, por perda do auto-domínio
5. Gula. - Amor excessivo às iguarias.
6. Inveja. - Ele tem. Porque não tenho?
7. Preguiça. Não a patológica (por doença); mas a que leva ao desconhecimento de Deus e à prática de boas obras.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mensagem da Semana

Para quem devo dizer a verdade?

Quando se trata de sua mais sincera verdade, lembre-se de que ela é um tesouro que somente pode ser revelado a quem souber dar valor. Muitas vezes, você e eu já sofremos muito porque não soubemos esperar a chegada da pessoa certa. Por favor, tenha paciência! Sua verdade é sua vida!

domingo, 26 de abril de 2009

A velhice e as perdas naturais

O tempo passou e a velhice chegou. E agora?

A juventude é um período que favorece muitas fugas. A vitalidade do corpo, a vida agitada, os muitos compromissos, as múltiplas possibilidades, tudo faz com que esse tempo da vida seja naturalmente dinâmico. A impulsividade é a marca dessa fase.
Com o passar do tempo, essa dinâmica vai se transformando. Vamos ficando mais lentos, mais criteriosos, e o leque que antes era formado de inúmeras possibilidades vai se tornando mais estreito.
São as estações da vida e suas mudanças constantes. São os encaminhamentos naturais do tempo a nos conduzir ao lugar da pergunta - E agora? O tempo passou e a velhice chegou. E agora?
A escritora mineira Adélia Prado fala, de forma muito interessante, dos impactos da velhice na vida humana. No poema “Pedido de adoção”, a escritora identifica na personagem a saudade de ter a mãe. Esta orfandade é reconhecida no auge da velhice, momento da vida em que os limites a aprisionam fazendo-a querer os mesmos cuidados que as crianças. Veja com que beleza e simplicidade a autora faz a leitura desse sentimento.
Estou com muita saudade
de ter mãe,
pele vincada,
cabelos para trás,
os dedos cheios de nós,
tão velha,
quase podendo ser a mãe de Deus,
– não fosse tão pecadora.
Mas esta velha sou eu,
minha mãe morreu na roça,
os olhos cheios de brilho,
a cara cheia de susto.
Ó meu Deus, pensava
que só de crianças se falava:
as órfãs.
O sentimento da orfandade lhe confere a coragem de querer o retorno no tempo, de driblar a crueza de sua idade e reivindicar o direito de ter um colo onde deitar a cabeça e receber os cuidados maternos.
A personagem manifesta o desejo de voltar a se enrolar no tecido da descendência, como se quisesse suturar sua carne já envelhecida à carne jovem de sua mãe, que só existe em suas saudades, e assim rejuvenescer.
É a personagem diante do fato inevitável de que o tempo passou e que agora, velha, como um dia estivera sua mãe, reconhece em sua alma a mesma condição em que costumamos classificar as crianças órfãs.
A personagem e a velhice. Destino inevitável que os pés humanos encontrarão ao longo da existência. Não há outro jeito. É regra da vida. Envelhecer é um processo natural. O corpo, que antes possuía uma vitalidade extraordinária, aos poucos, bem aos poucos, vai se curvando aos ditames do tempo. Estamos expostos aos efeitos do chronos, o tempo que passa.
Desde o nascimento, o corpo se encaminha para o seu processo final. Nasce direcionado para o fim, uma vez que o seu percurso terá como meta a sua desmaterialização.
Durante esse percurso viverá as diversas fases da vida, extraindo de cada uma delas suas possibilidades e seus limites.

(Trecho do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta" de padre Fábio de Melo)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Acredite na sua grandeza, Você é o Artista da sua vida

Para ser feliz é imprescindível que você acredite no valor que você tem. Nada é mais belo e mais perfeito do que o ser humano. As invenções mais fantásticas são como brinquedos infantis se comparados à grandeza do ser humano. Nada chega perto da grandeza de uma alma imortal e de uma inteligência capaz de projetar e construir tantas maravilhas da técnica moderna. Nada se compara à nossa liberdade, vontade, memória, capacidade de amar, de cantar, de projetar, construir...
Só o homem é capaz de pensar, de chorar, de decidir livremente, de rezar e adorar. Só ele tem consciência de si mesmo e do bem e do mal que faz. Todo o universo “não sabe que existe”; não tem alma, não tem inteligência, não tem vontade, e não tem consciência.
Você as tem, por isso é mais importante do que todo o Cosmos. Você é mais importante do que os bilhões de estrelas... Você é mais belo do que o Sol, mais brilhante do que a Lua, mais fantástico do que tudo o que os seus olhos veem...
Um grito de júbilo explodiu no universo quando a vida se tornou consciente, inteligente, dotada de vontade e liberdade.
Podemos dizer como o poeta que o Cosmos “chorou” de alegria quando viu você surgir das mãos de Deus.
Você veio ao mundo depois de bilhões de anos de preparação, para ser rei deste universo. Então você não pode se arrastar como um escravo; você não pode viver como uma águia criada em galinheiro e que nunca aprendeu a voar; a sua dignidade não permite isso. Cada um de nós sintetiza no seu ser todo o universo criado; temos no corpo a matéria do universo e temos na alma o espírito dos anjos.
Você é a meta de toda a criação. Você é a voz e a alma do universo. É através de nós que a matéria bruta, a planta silenciosa e o animal selvagem dão glória ao Criador.
Eles olham para você... Não os decepcione!
Há bilhões de anos Deus preparou a nossa chegada. Desde o primeiro átomo de hidrogênio, que foi criado há bilhões de anos, Ele já pensava em cada um de nós. E, quando você foi gerado por seu pai, de todos aqueles trezentos milhões de espermatozóides, só um fecundou aquele óvulo bendito de sua mãe: daí nasceu você. Isso não foi mera coincidência ou sorte; foi a vontade do Criador; Ele nos ama e nos chamou à vida.
E ninguém jamais será igual a você, porque o Criador trabalha com exclusividade. Não aceita repetir as Suas obras.
Entre os mais de seis bilhões de pessoas do Planeta, não há dois que tenham o mesmo código genético (DNA) ou as mesmas impressões digitais. Não é fantástico?
As mulheres querem roupas exclusivas, sem que outras as tenham iguais, o Criador deu isso de graça a todos, não nas roupas, mas no ser. A roupa exclusiva acaba, mas você não!
Você é um indivíduo, isso quer dizer: único, irrepetível, singular. Sua vida é única, não houve e não haverá outro igual a você na história deste mundo! Já pensou nisso? Você é o artista principal da vida.
Professor Felipe Aquino

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Sacramento do Matrimônio

O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.
"A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor."
Deus nos fez para a felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai quando criou o homem, deu à ele uma companhia: Eva. Deus também acrescentou: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2, 24).
Esse ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma família. O Matrimônio é uma doação total ao outro e à Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.
Hoje, o Maligno vem se apoderando deste Sacramento como se fosse algo qualquer, ele usa do casal como forma de destruir, eliminar, desconcertar o convívio familiar. São muitos os casamentos feitos na Igreja Católica que possui objetivos contrários a conduta cristã, ou seja, muitos são os casais que vão para o altar com desejos carnais e com o seguinte pensamento: "Se não der certo, nos separamos".
Muitos falam como é difícil aceitar o Sacramento da Ordem, ou seja, pensam que ser sacerdote é uma grande dificuldade nos dias de hoje. Só que tanto a Ordem como o Matrimônio são Sacramentos de Serviço, que necessitam da doação total dos que receberam o Sacramento. A missão do sacerdote é direcionar o povo ao caminho de Deus. A missão do casal é direcionar a família ao caminho da Santidade e do Amor Fraterno. Não podemos deixar de lembrar que é através do Sacramento do Matrimônio que nasce as vocações sacerdotais, vindas da educação que os familiares deram ao vocacionado. Podemos chegar então à conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma vocação, devemos estar preparados para direcionar e educar filhos e Filhos de Deus no caminho da Santidade.
A grande prova da falta de preparo de muitos casais nos dias de hoje, são os inúmeros casamentos que não dão certo. O divórcio é força do maligno, foi criado para separar a união que Deus criou entre dois de seus Filhos.
Podemos então chegar a conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma das grandes obras divinas, que foi criado para o Amor Familiar. A Família é o grande investimento que Deus criou, é através dela que se educa cidadãos retos procurando a imitação de Cristo Jesus.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vocação humana X Vocação Divina ???

É bom deixar bem claro, há a vocação humana e a vocação divina. A vocação humana é aquela em que a pessoa se sente feliz e realizada: em ser médico, advogado, professor, lavrador, mecânico... etc. Trabalha naquilo, por que gosta. Se a pessoa precisa trabalhar naquilo, mas não gosta, dizemos que ela não tem aquela vocação.
Mas mesmo assim, esta vocação é diferente da vocação divina, onde a pessoa, ao escolher ser padre, religioso, ou religiosa, escolhe aquilo porque gosta e se sente feliz. Então, qual é a diferença? A diferença é que na vocação humana, você faz aquilo e espera o salário, a recompensa merecedora por aquilo em que você se esforçou. Na vocação divina, você faz puramente por amor. Faz por um amor desinteressado, que sai de dentro do coração, da alma, e produz uma paz verdadeira, porque provêm
do cumprimento da vontade de Deus. Podemos, então dizer que este é um amor-doação.
"Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer." (Lc 17, 10)
No Reino de Deus não se trabalha para alcançar prêmios na terra, mas no Céu. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: "A nós o trabalho, a Jesus o sucesso!"
Esse é o motivo pelo qual vocação divina não é profissão, onde, se você não gosta, reclama, não trabalha direito, ou até mesmo, se possível deixa o emprego.
Mas, na vocação divina se uma pessoa já assumiu perante Deus, aquele compromisso, ela deve ir até o fim, sem desanimar com o peso da Cruz, nem em querer ser elogiado pelo que fez. E isto não vale somente para a vida religiosa consagrada, mas também para o casamento.
É muito freqüente ouvir-se em Curso de noivos, que não se deve pensar em casar só para ser feliz, mas para fazer o outro feliz. Se você casou para ser feliz, você não compreendeu o sentido do casamento, você deve querer fazer a felicidade daquela pessoa que você ama, e assim você será feliz! Já pensou se todos os casados tivessem este pensamento, como não seriam diferentes os casamentos?
Depois das curas e milagres, Jesus não esperava os aplausos, Ele cumpria a Vontade do Pai saindo despercebido antes de ser aclamado:
"O que havia sido curado, porém, não sabia quem era, porque Jesus havia se retirado da multidão que estava naquele lugar."(Jo 5, 13)
"À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: “Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. Jesus percebendo que queriam arrebatá-Lo e fazê-Lo rei, tornou a retirar-Se sozinho para o monte." (Jo 6, 14 - 15)
"Espalhava-se mais e mais a Sua fama e corriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades, mas Ele costumava retirar-Se a lugares solitários para orar." (Lc 5, 15- 16)
A vocação divina é diferente da vocação humana, pois não se trata de uma profissão, mas de um estado de vida. Deve ser uma doação, livre, consciente, madura, por amor a Deus e ao próximo.
Se para toda decisão de nossa vida, devemos ser sensatos, quanto mais uma decisão que levará a um estado de vida definitivo.
Fonte:oic

domingo, 19 de abril de 2009

Dia da Misericórdia

Quanto maior o pecador, tanto maiores direitos tem à Minha misericórdia (Diário da Santa Faustina, 723).

A mensagem da Misericórdia Divina é que Deus é misericordioso. Ele é o próprio amor derramado por nós e quer que ninguém escape desse amor misericordioso.
Deus quer que recorramos a Ele com confiança e arrependimento enquanto ainda é tempo de misericórdia, antes que Ele venha como o Juiz imparcial. Essa volta com confiança a Ele, que é a própria Misericórdia, é a única fonte de paz para a humanidade. Recorrer a Deus e implorar a Sua misericórdia é a resposta para o mundo atribulado. Não se pode fugir dessa resposta.
A Resposta de Confiança e Conversão
O que Deus mais quer de nós é que recorramos a Ele com confiança. E o primeiro ato de confiança é: receber a Sua misericórdia. Confiar em Deus é contar com Ele, que é a própria misericórdia. O Senhor quer que vivamos com confiança n’Ele em todas as circunstâncias. Confiamos n’Ele porque Ele é Deus, e nos ama e se preocupa conosco.
A Sua misericórdia está sempre à nossa disposição, não importa o que tenhamos feito ou em que estado nos encontremos, mesmo que os nossos pecados sejam tão negros como a noite, e estejamos cheios de temores e ansiedades.
Mas podemos fazer mais ainda. Como Católicos, como Cristãos, podemos participar do Sacramento da Reconciliação e nos reconciliar com Deus e com o homem. O Senhor quer que vivamos reconciliados com Ele e uns com os outros.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Vocação Presbiteral

O carisma da Vocação Presbiteral
Vamos falar aqui do sacerdócio ministerial específico. O Sacerdócio fundamental é comum a todo cristão leigo. Cristo fez do novo povo um reino de Sacerdotes para Deus-Pai (cf. Ap 1,6). Pelo Batismo todos participam da dimensão sacerdotal de Cristo (LG 27). O sacerdócio ministerial pelo poder conferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo (LG 28). O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é uma vocação carismática particular. O Espírito Santo - concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função. Um carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo. O presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos. É convocado a fazer parte do presbitério (clero de uma diocese chefiado por um Epíscopo). A Pastoral Vocacional deve trabalhar incansavelmente pela diocesaneidade de uma Igreja. Uma Igreja diocesana sem clero diocesano não pode existir. Toda Igreja deve ter um corpo presbiteral. Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das comunidades. Assim como não poderia existir comunidade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem padre. O texto base para o oitavo encontro nacional de Presbíteros apresenta aquilo que é essencial de seu ministério pastoral:

1. A ordenação episcopal ou presbiteral confere um carisma para guiar a Igreja. A ordenação não é um mero reconhecimento de um carisma pré-existente ou a mera instalação num cargo. A ordenação confere sacramentalmente um carisma e um cargo: não há carisma sem cargo e nem cargo sem carisma! Evidentemente, no processo formativo e nos escrutínios, haverá de verificar-se as aptidões prévias para a recepção plena e frutuosa de ambos.

2. Os pastores – pela ordenação – tornam-se vínculos da Igreja, cabendo-lhes operar pela comunhão dentro da comunidade eclesial sob sua responsabilidade, entre ela e as demais, entre a Igreja e a humanidade. Sua função de guias desenvolve-se em três direções fundamentais: a evangelização (dentro e fora da comunidade), a comunhão recíproca das Igrejas, a unidade interna de cada comunidade.

3. Os pastores presidem à edificação da Igreja numa sociedade e numa cultura determinada (cf. At 2,1-11; 1 Tm 3,7). Essa formulação ajuda a evitar as concepções unilaterais do ministério pastoral, que o definiam ou pela Eucaristia (tradição medieval) ou pelos sacramentos (tradição pós-tridentina) ou pela palavra (K. Rahner) ou pela missão. Na verdade, o presbítero preside à edificação da comunidade cristã, que se faz pela missão (envio), pela palavra, pela ação pastoral, pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Naturalmente, quem preside não assume todas as funções; pelo contrário, anima e coordena uma comunidade dotada de inúmeros outros carismas, serviços e ministérios.

4. Sua posição à frente da Igreja identifica os pastores, porém a Igreja também necessita dessa presidência para sua própria identidade. Com efeito, a Igreja precisa perceber-se como “convocação” por uma palavra que não vem dela, mas do Outro; precisa perceber-se como “enviada em missão” nos apóstolos, por Cristo, pelo Pai; precisa fazer a experiência do “ministério de Cristo”, na palavra revelada e nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, cuja presidência cabe a quem preside à comunidade e, para isso, foi devidamente ordenado; precisa perceber sua dimensão “escatológica” antecipada nos múltiplos sinais do Reino, mormente na palavra e nos sacramentos.

5. O ministério ordenado tem uma tríplice dimensão: profética, sacerdotal e régia. Para a Tradição Apostólica>, de Hipólito Romano, a tarefa pastoral (real-régia) é a primeira: “Concede a teu servo, a quem escolheste para o episcopado, que apascente teu santo rebanho” (TA 3). O conteúdo desta tarefa está explicitado pelo dom do “pneuma heghemonikón”/”spiritus principalis”, que tem uma dupla dimensão: espírito de profecia e espírito para conduzir a Igreja em virtude deste carisma. Segundo a Tradição Apostólica, esta tarefa pastoral e profética implica o exercício do sumo sacerdócio (archihierateuein). Nesta perspectiva, a presidência da Eucaristia e dos outros sacramentos apresenta-se como uma dimensão da tarefa pastoral!

6. O cargo de bispo e de presbítero é sempre colegial: ninguém é bispo sozinho, mas num colégio episcopal; ninguém é presbítero sozinho, mas num presbitério! Numa eclesiologia de comunhão, podemos concluir, os cristãos e seus pastores são irmãos iguais em dignidade (cf. Mt 23,8-12; Mc 3,31-35; LG 32); diferentes quanto aos carismas, serviços e ministérios, entre os quais e à frente dos quais está o ministério pastoral, responsável pela unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja; solidários na responsabilidade de evangelizar o mundo e de edificar a Igreja sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (cf. 1 Cor 3,11).

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vocação consagrada

(Identidade da Vocação consagrada e religiosa na Igreja)
O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. É por causa do mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica. Os religiosos vivem: como testemunha radical de Jesus Cristo, como sinal visível de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade, assumem uma missão específica. Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por vocação e necessidade da Igreja, se ordena padre.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vocação leiga

(A identidade de vocação laical na Igreja)
O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, define a Igreja para o mundo. Outra vocações não têm essa centralidade. Através desse carisma a Igreja se faz presente no mundo. O mundo e não a Igreja é a meta dos caminhos de Deus. A Igreja precisa se abrir para o mundo, por isso precisa de leigos. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo. Fazer com que o mundo tenha autonomia. O leigo tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa (Reino de Deus). A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo. Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor. Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa. Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade. Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam. Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo. Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características: estar inserido no meios da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos. Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e - combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte. Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade. Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades. Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo. Os cristãos leigos vivem o Evangelho que lêem, que rezam e que celebram, não apenas entre paredes de uma igreja, mas em todos os lugares. São aqueles que fazem do seu trabalho a liturgia diária e prolongam a Missa Dominical em todos os dias da semana. LG 31 - Leigo que não é ministro ordenado, nem religioso. A índole secular caracteriza o leigo. É específico para ele procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais (em suas atividades), vivem na secularidade, e devem fazer-se presentes nos ofícios e trabalhos do mundo. O leigo na Igreja faz presente o mundo, e no mundo faz presente a Igreja. Todo leigo tem uma função na Igreja, o leigo manifesta o dinamismo extrovertido da Igreja.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Vocação

Há uma só vocação, que vem de Cristo, convocado e convocante. A vocação especifica-se em vários graus correspondentes aos diversos momentos existencias da experiência cristã. E estas experiências têm em Cristo sua fonte, seu sentido, sua referência e unidade. Jesus convida a segui-lo, cada um da própria situação em que se encontra. Vinde comigo (Mc 1,17). Pede confiança nele (Mc 2,14). Confiança plena em sua pessoa e não a uma causa. A resposta obediente deve ser vivida no abandono do lugar do trabalho, do status, da casa, da família. Não se trata só de adesão interna, mas de unir-se a ele em seu projeto de vida. Chama Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar. O centro da eleição é para que estivessem com ele. Não é pura adesão intelectual, mas adesão ao seu modo de viver. Os discípulos prolongam a presença e a obra de Jesus. A escolha de um estado de vida na Igreja é a encarnação concreta da vocação fundamental.Deus chama através de mediações, não se trata de uma vocação nova, mas o desenvolvimento da vocação fundamental. O chamado é algo original.
O motivo da vocação particular: Cada vocação é original, é fruto da liberdade, é um acontecimento pessoal, único e incomunicável. Tem como finalidade primeira a humanização da pessoa e o serviço do Reino. Quando uma pessoa se diz chamada é preciso acreditar nela. A experiência vocacional é pessoal, pode acontecer mesmo em quem não se espera. A certeza não vem de imediato, a vocação está submetida a tentações e inquietudes. Uma pessoa pode se sentir atraída por um sistema de valores, mas isto não quer dizer que não se sinta atraído por outros valores. Existe a dúvida. A eleição é dolorosa, a escolha custa: ser padre; religioso(a); casar. Dói rejeitar aquilo que não escolhi. Não porque não é bom, mas, porque eu não escolhi. A entrega a um valor envolve um sacrifício. SACRIFÍCIO E SEDUÇÃO. Sacrifício: deixar para trás tudo aquilo que eu não escolhi. Sedução: atração divina. A pessoa é convidada a escutar e receber, colaborar com docilidade. Iniciar-se em Cristo é descobrí-lo, é deixar que ele nos encontre, nos agarre incondicionalmente, é recebê-lo. É um estado de permanente conversão. A pessoa é como ovelha extraviada, dracma perdida, filho fugido (Lc 15) que entrega nas mãos do Pai e se deixa encontrar qual tesouro no campo ou pérola preciosa. Vai vende tudo, renuncia sua vida e recebe um novo ser. É sair de si mesmo, distanciar-se daquilo que até agora era segurança, o bem estar, o poder, o consumo e, ao mesmo tempo, é entrega total e incondicional a Cristo.

A Semana Santa

O Mistério Pascal é o fato primordial da nossa fé e o centro de todas as celebrações litúrgicas cristãs. Historiacamente e teologicamente, o ano litúrgico surgiu e se desenvolveu como ação pascal e da redenção de Jesus. Examinando os dias da celebração da paixão, morte e ressurreição do Senhor, percebemos que são núcleo das celebrações e constituem o que chamamos de Semana Santa.
Como se pode compreender o sentido e a teologia desta semana que nós chamamos de santa?
A tradição do povo quis recordar os últimos acontecimentos históricos de Jesus de Nazaré. Não se trata apenas de recordar fatos passados, mas de um memorial que deve ser atualizado pelos fiéis. A Semana Santa do encontro com o Cristo-Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, na sua Palavra e na pessoa dos irmãos da comunidade. As celebrações religiosas são a recordação dos últimos acontecimentos da vida terrestre de Jesus de Nazaré. Cada dia da semana é um fato a ser recordado e atualizado.
Trata-se da celebração do Mistério Pascal na sua globalidade, sem fragmentações, embora cada dia seja dedicado a um dos aspectos particulares. Havia e ainda há perigo de romper a unidade do Mistério, separando excessivamente a celebração da morte da celebração da ressurreição. A leitura de episódios dos evangelhos isoladamente pode ter uma repercussão nefasta sobre o total da celebração litúrgica e na vida de cada um de nós. A litrugia da Semana Santa não é um simples jogo de representação teatral, mas atualiza sempre o único Mistério Pascal que não pode ser fragmentado.

fonte: "Vivendo a Semana Santa"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A alegria de Jesus ressuscitado é a nossa força

Deixemos ressoar na nossa alma o anúncio que é o centro da fé cristã: Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente. Aleluia! Esta é a boa notícia que é sempre nova e nunca envelhece. Somente a força da ressurreição é capaz de encher a nossa alma de uma alegria verdadeira, porque esta é a ordem que recebemos do próprio Jesus ressuscitado que vem ao nosso encontro: Alegrai-vos!
“De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: Alegrai-vos!” (Mt 28,9a)
Nada pode ser maior na nossa vida do que alegria da ressurreição. Talvez a esta altura do dia o medo já esteja rondando a sua vida, mas o Senhor também nos dá esta ordem: “Não tenhais medo!” (Mt 28,10).
Jesus, enche o nosso coração de uma profunda e verdadeira alegria.

domingo, 12 de abril de 2009

Jesus Ressuscitou!

"Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lucas 24:6). Jesus ressuscitou! Ressuscitou! Essa palavra ressoa poderosamente atravessando os séculos. Ela pode ter sido a palavra mais poderosa que jamais foi pronunciada. Entre todas as grandes proclamações da História, nenhuma se compara, em grandeza de significação a esta simples afirmação. Esta declaração levou o espanto e a alegria aos seguidores de Jesus. Ela se tor-nou o assunto central da pregação apostólica. De fato, cada ponto da Bíblia gira em volta desta ressurreição vitoriosa de Jesus Cristo, deixando a sepultura e o poder do diabo que essa sepultura representava. Jesus ressuscitou! Por causa da ressurreição de Jesus, podemos ter fé, esperança e salvação do pecado. Porque Jesus conquistou a morte, podemos aguardar uma vitória eterna sobre a prisão da cova (cf. 1 Coríntios 15). Com este milagre Deus oferece a maior prova da Sua existência, de Seu poder, de Sua pureza e de Seu amor. Tudo o que é bom em Deus é resumido na força desta declaração: Jesus ressuscitou! Todas as nossas esperanças na eternidade estão contidas nesta simples expressão de triunfo. Agradeçamos a Deus pelo fato maravilhoso que é a ressurreição de Jesus. Tomemos a resolução de viver cada dia como seguidores vitoriosos de nosso triunfante Senhor, de maneira que possamos elevar-nos para estar com Ele na Eternidade. Que estas palavras soem claramente em nossos ouvidos: Jesus ressuscitou!

sábado, 11 de abril de 2009

Mensagem de Páscoa


É Páscoa
Tempo de pensar e refletir,
Tempo de esperança e ação,
Tempo para começar uma vida nova .
Fonte de profunda alegria.
Viver a Páscoa è empenhar-se
a sempre ser alegre, saber sorrir
e fazer outros felizes.
O SAV deseja à todos, Feliz Páscoa!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

DEUS NUNCA ERRA

Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre o lembrava dessa verdade. - Meu Rei, não desanime... Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!!! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: - E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O Servo respondeu: - Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é Bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca Erra!!! O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez pôr uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o Rei já estava diante do altar, o Sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: - Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!! Falta-lhe um dedo!! E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: - Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: - Se Deus é tão Bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu? O servo sorriu e disse: - Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como saber se tenho uma vida espiritual

A espiritualidade é peça fundamental para que nos realizemos

"Não faço o bem que quero e faço o mal que não quero" (Rm 7,19).
São Paulo nos mostra, por meio desse versículo, muito claramente como funciona esse processo que todos nós necessitamos: uma vida espiritual. Veja bem: o apóstolo dos gentios afirma que em determinados momentos ele não consegue fazer o bem que quer fazer e que acaba fazendo o mal que não quer [fazer]. Há uma luta declarada aí. Uma luta interior entre fazer o bem ou fazer o mal. Nisso consiste, segundo Santo Inácio de Loyola, a nossa vida espiritual. Para o grande santo da Igreja se existe luta, há um conflito interior, por isso existe aí uma vida espiritual. Ou seja, a vida espiritual se traduz na luta.
Você pode se perguntar: "E eu? Como vou saber se tenho uma vida espiritual?" A partir das dicas de São Paulo e Santo Inácio você pode começar por identificar se, por vezes, acontece dentro de você essa luta, esses conflitos interiores. Se você, como o grande apóstolo, com certa freqüência, fica nessa briga entre fazer o bem ou o mal, então, você tem, sim, uma vida espiritual.
E caso você perceba que dentro de você não há essa luta, então é hora de começar a se questionar se possui realmente uma vida espiritual. Pois essa ausência de luta pode significar que, espiritualmente, sua vida está morna, parada, estagnada. A espiritualidade é peça fundamental para que nos realizemos como pessoas, como seres humanos.
Uma vantagem em saber que vida espiritual se traduz em luta é que dessa maneira você não irá mais cair no desânimo por causa das suas lutas interiores e dos conflitos que, às vezes, o atordoam.
Use isso a seu favor. Nessa hora é preciso perceber que – se existe essa luta – é porque você tem uma vida espiritual que o faz, sobretudo, experimentar e viver com o auxílio da graça de Deus. E essa graça é muito maior do que qualquer falha, defeito ou imperfeição que você possua. A graça de Deus é maior que tudo isso.
Que Deus nos abençoe!

terça-feira, 7 de abril de 2009

O sentido teológico da Semana Santa

Com a celebração do Domingo de Ramos teve início a Semana Santa, que culmina com o Domingo de Páscoa. Trata-se do tempo litúrgico mais importante na Igreja, pois, através da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, se tornou pleno o Mistério da Salvação. Pelas ruas de Jerusalém, aclamado com ramos, Jesus entra triunfante. É o dia que ficou conhecido como Domingo de Ramos. Dias depois, o clamor muda de tom e os gritos se fazem ouvir. Ele veio para que os homens sejam salvos e a vitória chega ao cume na Ressurreição, na festa da Páscoa. Há dois milênios, este fatos são atualizados e recordados através da Semana Santa, chamada "Semana Maior". A Quaresma é um tempo de preparação para este tempo litúrgico, que culmina no domingo de Páscoa. Segundo os evangelhos, a crucificação e morte de Jesus Cristo aconteceram durante a Páscoa dos judeus. Uma celebração que tem origens mais antigas do que a libertação do Egito. O povo de Israel adotou esta tradição existente na Palestina e, após a saída do Egito, foi dado um novo sentido à Páscoa. A Pessach, Páscoa em hebraico, significa "passagem", ou seja, passagem da escravidão do Egito para a libertação do povo de Israel. A tradição cristã assumiu a data como a vitória de Jesus sobre a morte. Os modos de recordar o mistério da Paixão de Cristo passaram por mudanças ao longo dos séculos, chegando à forma litúrgica atual. Porém, toda beleza e profundidade corrrem risco de uma interpretação superficial, afirma o especialista em História da Igreja, Padre Flávio Cavalca de Castro.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Páscoa

Hoje não é um tempo com outro qualquer!
Hoje é tempo da Ressurreição. É tempo de Páscoa!
Nós cristãos, estamos proclamando que Jesus ressuscitou dos mortos.
Estamos proclamando que Ele vive para sempre e está no meio de nós!
Ora, se Jesus, Deus e homem, está sempre conosco, nossa história tem de mudar!
Mudar nosso destino, porque o ser humano deixa de ser só daqui da terra e passa a ter a certeza de que é eterno, chamado à plena comunhão com Deus.
Para quem tem fé em Jesus Ressuscitado, mudam os valores.
Não vale em primeiro lugar aquilo que é material e fútil.
Vale a verdade, a justiça, o amor fraterno!
Proclamamos que Jesus Ressuscitado determina nova ordem moral para o cristão e, através deste, para a sociedade.
Não é possível mais a violência, a exploração, a traição, o escândalo e a corrupção.
Tudo isso foi enterrado com o homem velho no túmulo de Cristo. E com Jesus Ressuscitado nasceu o homem novo, capaz de fazer um novo mundo!
A Páscoa é transformação e traz exigência. Quando lhe desejamos Boas Festas de Páscoa, queremos que seja outro pela graça do Senhor Ressuscitado!
Pe. José Inácio de Medeiros, CSsR

O MESTRE E O ESCORPIÃO

Um mestre oriental viu um escorpião que se estava afogando, decidiu tirá-lo da água mas quando o fez, o escorpião picou-o. Como reação à dor, o mestre soltou-o e o animal caiu à água e de novo estava a afogar-se. O mestre tentou tirá-lo outra vez, e novamente o escorpião picou-o. Alguém que tinha observado tudo, aproximou-se do mestre e disse: - Perdão, você é teimoso? Não entende que de cada vez que tentar tirá-lo da água ele o picará??! O mestre respondeu: - A natureza do escorpião é picar e isso não muda; a minha natureza, é ajudar. Então, com a ajuda de um ramo, o mestre retirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida.
Não mudes a tua natureza se alguém te magoar.Apenas tome precauções!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Santa Missa lhe dá tédio?


Prepare-se, pois se encontrará com o Senhor

1. De casa para a Santa Missa, “prepare o seu coração”, pois você se encontrará com o seu Senhor, com uma pergunta: “Pelo que me mostrarei agradecido a Deus? Que levo nas mãos para oferecer-Lhe hoje?”
2. Seja pontual e fique num lugar próximo ao altar, para não se dispersar.
3. Participe de toda a liturgia, cantos, posições do corpo, como o sentar ou ajoelhar-se.
4. Preste atenção às leituras e à pregação do padre. O Salmo é a sua resposta a Deus, por isso cante respondendo ao refrão [do Salmo].
5. Depois de comungar faça um momento de oração, uma ação de graças a Deus por se doar a você mais uma vez.
6. Por fim, marque um pequeno compromisso com Jesus para a semana que vem.
Saiba como se encontrar com o seu Senhor.
Seis razões para ir à Santa Missa
1. Você conhece algum cristão sério que não vá à Missa?
2. A Celebração Eucarística não é uma invenção da Igreja ou dos homens, mas do próprio Jesus, por isso não podemos mudar o que Ele nos deixou.
3. Ir à Missa é encontrar-se com Cristo e constitui um encontro de Seus seguidores entre si.
4. A Missa é um momento privilegiado para escutar a Palavra de Deus.
5. Eucaristia quer dizer “ação de graças”. Você não tem nada para agradecer a Deus?
6. Por fim, a Eucaristia nos alimenta e fortalece.
Não perca tempo! Vá se encontrar com o seu Senhor!
Padre Anderson Marçal

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Os pássaros solitários

Do lado de um imenso muro de pedras voava um pássaro, como sempre sozinho, pensando na sua eterna solidão. Do outro lado do mesmo muro outro pássaro também voava e lamentava o seu interminável isolamento. Mas do alto de uma nuvem, bem acima de qualquer muro, dois anjos observavam a cena. Um dos anjos comentou:
Veja que maravilha! Que sincronismo de vôo! Isto é o verdadeiro amor. O outro anjo questionou:

Será que eles nunca se encontrarão? O primeiro anjo respondeu:

É claro que sim. Olhe, lá adiante, o fim do muro. Todo muro tem um fim. E completou:

Mas se eles se arriscassem a voar mais alto, acima do muro, poderiam se encontrar hoje mesmo.
Assim somos nós muitas vezes. Deus nos dá asas para voarmos solidários e unidos em prol de um mundo melhor e no entanto nos contentamos apenas em voar em nosso pequeno mundo e em torno de nós mesmos.