domingo, 31 de maio de 2009

Por que o medo de ser simples?

No ofício de cumprir a sina do tempo, equilibrando tédios e harmonizando sentimentos, muitas vezes, encontro olhares que se perderam – sem mais saber quem são – na rota dos dias, perpetuando a ausência e uma contínua incompreensão acerca do seu papel no cenário da vida.
Parece que temos o dom de complicar a vida! Muito já ouvi e também entoei tal afirmação; e percebo que, em muitas circunstâncias, conseguimos mesmo assassinar a simplicidade em nome do equívoco e da ansiedade. E isso produz em nós um grande mal...
As maiores crises que vivemos em nossa história têm como impulso o fato de nos afastarmos da simplicidade. Simplicidade para nos olharmos, para decidirmos e planejarmos e, principalmente, simplicidade para compreendermos a nós mesmos e aos outros.
A simplicidade nos autoriza a entender que a vida acontece a cada dia e que somente no fragmento do tempo que se chama hoje ela caminha, possibilitando que a construamos colocando um tijolo de cada vez.
Ser simples é entender que posso apenas uma coisa de cada vez, que a felicidade se constrói aos poucos e que os erros também me ensinam a ser feliz.
O simples contempla a beleza e o inusitado no cotidiano da vida, ele não vive a gastar inutilmente suas energias na constante procura de novidades.
Ser simples é saber conviver com o comum, e saber ser feliz nele. Tal virtude nos poupa de empregarmos forças naquilo que não nos compete, pois nos fixa no que é essencial.
A vida se torna vazia para os que se fazem reféns da ansiedade e que, freneticamente, perseguem a existência. A simplicidade permite à vida o direito de “acontecer”, sem exigir que ela satisfaça de forma paranoica as nossas ilusões e anseios pelo extraordinário.
A arte de ser simples nos ajuda a colocar coisas e pessoas em seus devidos lugares, revelando também qual é o nosso lugar na existência. A simplicidade descomplica e nos faz enxergar os fatos com menos “dó” de nós mesmos, sem eleger culpados para nossas próprias frustrações.
Ser simples é também enxergar as dores com mais naturalidade, assumindo-as como realidade inerente à nossa condição humana, sem fazer “tempestade em copo d’àgua”...
Aprendamos com esse dom e permitamos que nossa maneira de enxergar o mundo nos descomplique, fazendo-nos mais abertos e receptivos à felicidade que mora no mistério do comum e das pequenas coisas.

Adriano Zandoná

sábado, 30 de maio de 2009

Em busca da felicidade

Um jovem rico procurou o Filho de um carpinteiro, que não vinha da capital judaica, mas sim, da província do norte da Galiléia, que era muito pobre. Esse jovem perguntou a Jesus: “Mestre, o que devo fazer para ter a vida eterna?” O que significa a felicidade, a paz.
Centenas de jovens vão todos os meses da Europa para a Índia. E se você perguntar por que eles estão deixando os países deles para uma terra de tantos miseráveis e desconfortos, eles dirão: “Viemos aqui em busca da paz e da felicidade. Diga-nos aonde devemos ir. Queremos ir a uma casa de retiros dos hindus. Diga-nos a que guru devemos procurar”.
Era exatamente isso que aquele jovem rico pedia a Jesus. Vocês sabem muito bem a resposta. Vocês acreditam na doutrina católica. O jovem rapaz declarou ao Senhor que desde que se lembrava havia tentado ser bastante religioso, acreditava em toda a doutrina da religião e ainda assim era infeliz. Isso é o que muitas pessoas dizem no dia de hoje: “Eu tentei tudo e ainda não sou feliz. Ainda busco a felicidade no meu coração”.
E apesar de todo o esforço daquele jovem para ser bom e religioso, ele ainda era infeliz. Diz a Palavra: “Jesus o amou”. Por quê? Por causa da humildade, por ele ter dito que precisava de Deus na vida dele. Pois ainda não conseguia encontrar a paz em seu coração.
Nós encontramos muitas pessoas como esse rapaz rico que dizem: “Padre, apesar de ter uma casa muito bonita, carro, tudo que o mundo pode oferecer, ainda assim sou muito infeliz”.
E Cristo disse para aquele jovem rico: “Você tentou tudo e ainda assim fracassou. Mas há apenas uma coisa que você precisa fazer: Venda tudo o que você tem e siga-me”. Ou seja, o Senhor afirmou ao jovem: “Largue isso, porque isso se constitui num obstáculo para uma vida feliz e em paz”. Ou “Há alguma coisa que está tomando o lugar de Deus na sua vida”.
No caso daquele rapaz era seu apego às riquezas. Em nosso caso, pode ser um amigo, que é mais importante para nós do que nossa família; pode ser nosso trabalho, que é mais importante para nós do que ficar em casa. Há na vida de cada um de nós alguma coisa que nos está bloqueando de chegar mais perto de Deus. Essa coisa que está tomando o lugar do Altíssimo no centro da nossa vida.
Jesus não disse ao jovem que ele tinha uma vida ruim, mas talvez não tinha um bom sistema de valores, visto que criaturas estavam tomando o lugar do Criador na vida dele. É isso que Santo Agostinho dizia: “Oh, Deus, quão maravilhoso Tu és e eu me voltei para criaturas que se tornaram mais importantes do que o Senhor, Deus Todo-poderoso”.
Todas as pessoas que vieram até Jesus buscando a felicidade, uma nova vida, Jesus não disse: “Você tem de acreditar nessas doutrinas aqui”. O que Jesus fala? “Siga-me”. O Cristianismo não é só uma questão de obedecer a mandamentos, cumprir uma doutrina, mas seguir uma Pessoa, seguir Jesus Cristo. E acima de tudo: fazer d’Ele o centro da nossa vida.
Não há limite para Deus fazer na sua vida, basta reconhecer Jesus como único líder religioso do mundo, o qual afirmou: "Eu sou a única verdade, o único caminho, a única vida". Amém!
Pe. Rufus Pereira

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A falta do desejo sexual entre o casal

Ninguém nos conhece melhor do que o nosso cônjuge, pois, diariamente, por meio da vida partilhada, acompanha o desenvolver de nossas capacidades e conhece as nossas limitações. Contudo, desapontamentos hão de acontecer dentro do convívio entre marido e mulher, e para evitar que pequenas brigas gerem grandes “icebergs” nos relacionamentos, os casais precisam entender que, além de suas diferenças, eles estão também em constante formação.
Por natureza, homens e mulheres são diferentes na maneira de pensar e reagir. Não obstante, também o são naquilo que diz respeito ao comportamento sexual.
Face a uma decepção, a convivência poderá se tornar mais ácida e o ressentimento poderá encontrar nesse terreno as condições ideais para corroer também os afetos e a atração mútua, provocando, consequentemente, a falta de interesse pela vida sexual. Não é difícil encontrar casais cujo motivo do desentendimento é a desarmonia no que diz respeito ao apetite sexual.
A relação sexual entre marido e mulher traz um significado muito maior, o qual supera o prazer genital. De maneira divina, o sexo expressa para o outro tudo aquilo que as palavras não mais traduzem; robustecendo, ao mesmo tempo, o vínculo e o comprometimento, os quais fecundam a relação entre ambos. Nisso compreende o casamento, cujo vínculo une corpo, alma e espírito fazendo com que casais perseverem em seus votos.
Essa sensação de realização do prazer sexual não se prende apenas a alguns momentos que sustentam o ato em si, mas se estende por dias a fio, nos quais o casal ainda alimenta, com gestos de carinho, aquele(a) que muito ama, resgatando sempre as expressões de indivíduos apaixonados.
Contudo, alguns maridos esperam que suas esposas estejam sempre prontas para seu deleite e, mesmo mal-humorados ou pouco asseados, pensam que a esposa tem a “obrigação” de servi-los no momento em que bem entendem. Para esses homens, infelizmente, o desejo pelo sexo se limita a ocasiões em que estão somente na cama com a esposa, distantes do mínimo de romantismo.
Ninguém pode forçar alguém a desejá-lo de maneira mais íntima, pois, a relação sexual não se limita apenas ao ato mecânico de movimentos, mas exige uma atenciosa preparação por parte dos cônjuges.
Para que a intimidade sexual não esfrie a esposa precisa se sentir próxima do marido; no entanto, na vida conjugal ser próximo não significa estar perto. Estimular o desejo sexual não se faz com presentes caros, idas a motéis, filmes pornográficos, entre outras coisas, mas sim, permitindo que a esposa se sinta importante para o marido. Para isso, há a necessidade de fazê-la se sentir cuidada, merecedora da atenção de quem a ama. Se necessário for, expresse o contentamento com elogios, flores, torpedos, bilhetes apaixonados, prestando ajuda nos seus afazeres, etc.. Sem exercer pressão, a esposa, naturalmente, dará delicados sinais ao marido de modo que este perceba quando ela estiver pronta para viver esse tipo de intimidade.
Ninguém poderá adivinhar o que se passa com o outro se este não reivindicar as mudanças naquilo que parece ser incômodo. Somente por meio do diálogo os casais podem aprender com as diferenças do sexo oposto, de forma a crescerem juntos no conhecimento almejado.
Assumir as responsabilidades com o cônjuge sobre a situação a que chegou o relacionamento será o primeiro passo para resolver os problemas. Muitas vezes, haverá necessidade simplesmente de quebrar o silêncio nocivo da intolerância e da inflexibilidade para dar chance ao entendimento. Omitir-se ou negar a oportunidade para o diálogo nunca será a melhor opção para evitar que o fogo do desejo se extinga entre os casais.
Deus os abençoe!
Dado Moura

terça-feira, 26 de maio de 2009

Experiência de um casal que utiliza com sucesso o Método Natural Billings

A Igreja recomenda aos casais usarem, quando necessário, o método de controle da natalidade natural, desenvolvido pelo casal Billings. Os métodos naturais são os únicos que, indiscutivelmente não prejudicam a saúde da mulher. Além disso proporcionam ao casal uma cooperação que os métodos artificiais dispensam, geralmente com prejuízo para a mulher que recorre a meios artificiais.
.: Conheça e a aprenda como utilizar o Método Natural
Conheço muitos casais que usam, com sucesso, o método Billings há anos. Transcrevo aqui, com a devida autorização, o testemunho de uma mulher que enviou-me seu belo depoimento:
“Caraguatatuba, 10 de Novembro de 2003.
Gostaria de dar meu testemunho à respeito do Método Billings.
Meu nome é Eliete e o meu esposo se chama Jaime. Temos dois filhos Gustavo (14 anos) e Gabriel de (3 anos e 8 meses) e estou grávida de 1 mês.
Conheci este maravilhoso método através do Programa ‘Trocando Idéias’. Eu não tinha a menor idéia que existisse uma maneira tão fácil e natural de programar uma família.
Desde o primeiro instante, fiquei maravilhada e fui atrás de algo que pudesse me ajudar, pois eu estava decidida a não tomar mais anticoncepcionais (embora o meu filho Gabriel tivesse apenas 9 meses de vida). Aluguei uma fita das Paulinas e assisti 5 vezes, comprei o livro e o li até aprender.
Conversei com o meu esposo, expliquei o método e ele aceitou que fizéssemos a experiência. O resultado foi fantástico. Estamos com 15 anos de casados, mas parece que o nosso amor é o mesmo de quando nos conhecemos e começamos a namorar há 17 anos atrás. Acabaram-se os problemas de falta de desejo sexual de minha parte, pois o anticoncepcional inibe este desejo na mulher.
Hoje sou muito mais calma e tranqüila. A nossa convivência matrimonial hoje é muito mais gostosa e creio que nossos filhos sentem isso e se alegram muito. Tenho ensinado este método a muitas pessoas, inclusive algumas irmãs evangélicas que se encantam ao conhecê-lo.
Infelizmente há aqueles que não acreditam. Mas o resultado do trabalho que tenho feito está sendo positivo. Todas as pessoas que se aproximam de mim, acabam por conhecer este método.
Muita coisa mudou em nossa vida. Inclusive, nós queríamos ter 3 filhos e agora queremos 4, pois descobrimos ainda mais o grande Amor de Deus por nós e pelos nossos filhos. Até meu filho de 14 anos disse que, quando casar, quer aprender este método para poder utilizá-lo.
Quero agradecer a Deus e à Canção Nova por ter me dado a oportunidade de conhecer este método e assim programar a minha família. No dia 12 de dezembro, completam 3 anos que eu uso este método. Deus abençoe a todos.
Caso o senhor queira, pode ler minha a minha carta no Programa “Trocando Idéias”, pois eu não perco um dia sequer.”
Eliete Mello Santos de Castilho
O Catecismo da Igreja ensina que:
§2368 – “Por razões justas (GS 50), os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso regularão seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral.”
§370 – “A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e nos recursos aos períodos infecundos (HV 16) estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam os corpos dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má “toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar possível a procriação.” (Humanae Vitae, 14)
§2369 - “Salvaguardando esses dois aspectos essenciais, unitivo e procriativo, o ato sexual conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade” (HV 12).
§2399 – “A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção)”.
O CENPLAFAM - Centro de Planejamento Familiar (cenplafam.brasil@cenplafam.com.br) dá orientações e treinamento de como os casais podem usar o método Billings.
Quando se aprende a usar o método direito, ele funciona, em qualquer caso, mesmo logo após a gravidez ou para mulheres que têm o ciclo menstrual desregulado, pois ele não depende da periodicidade do ciclo da mulher. É um método garantido até pela Organização Mundial da Saúde.
A mulher aprende com este método a se conhecer e a identificar os dias em que está fértil ou não. Assim, pode conceber ou evitar ter filho. Nos dias de fertilidade ela percebe o “muco uterino”, algo semelhante a uma clara de ovo, que umedece a vagina. Sem este muco o espermatozóide não consegue chegar vivo até o óvulo e fecundá-lo, porque a vagina é um canal de grande acidez que mata o esperma; o muco o deixa alcalino. Então, a mulher precisa aprender a se observar, para saber se está “seca” ou “úmida”; é como a terra, se está “úmida” a semente nasce.
Há muitos livros e fitas que ensinam a usar o método Billings e muitas pessoas nas paróquias que podem ensinar a você a usar este método que não usa remédio e não faz mal à saúde da mulher.
Prof. Felipe aquino

segunda-feira, 25 de maio de 2009

MENSAGEM DA SEMANA

Qual é a única novidade que é sempre nova?
A única Pessoa capaz de todos os dias nos trazer uma verdadeira novidade, capaz de transformar toda a nossa vida, dando-lhe um novo sabor e entusiasmo, chama-se Jesus Cristo, porque Ele é a própria novidade que nunca envelhece: “Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hebreus 13,8 ).
Cristo é a Noa Notícia, e esta fonte nunca se esgota; é sempre nova. Unidos ao Senhor a cada manhã que desperta e em todos os momentos ao longo do dia tudo se faz novo, porque Ele faz novas todas as coisas. As notícias que escutamos neste exato momento, em alguns segundos já envelheceram; e em nós há uma necessidade da novidade que não passa e não envelhece: Jesus, a verdadeira fonte da vida.
Quando alguém nos perguntar hoje: Qual a novidade? Respondamos: Jesus. E se nos perguntarem o porquê dessa resposta, respondamos: Porque Ele é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre. E então aproveitemos para falar do amor de Deus e evangelizar.
Senhor, renova a nossa vida e faz-nos novos pelo poder do Espírito Santo.

Vencendo aflições, alcançando milagres

Em algumas situações específicas, em que duas pessoas eram condenadas à morte, os romanos costumavam aplicar uma pena extremamente cruel. Amarravam as duas pessoas uma à outra, rosto com rosto, braço com braço, mão com mão, perna com perna e assim por diante; depois matavam apenas um deles e colocavam a ambos no sepulcro, amarrados. À medida que o cadáver ia se decompondo, liberava substâncias que consumiam em vida o corpo daquele que com ele estava amarrado.
Dessa maneira, podemos entender melhor a que São Paulo aludia ao dizer: "Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?" (Romanos 7,24). Ele não falava de seu corpo físico, mas do corpo do pecado ao qual estava amarrado.
Qual aquele condenado, não temos forças para nos livrar deste corpo de pecado que nos consome; estamos de tal maneira amarrados a ele que parecemos formar um só corpo; e não estamos amarrados por fora, mas por dentro, em nosso coração.
Precisamos de alguém que nos desamarre e nos livre desse corpo que nos mata e que nos faz apodrecer em vida.
Os cristãos são o suave odor de Cristo, mas, quando se tem um corpo de pecado trancado no coração, o próprio coração se corrompe e começa a empestear, com o mau cheiro, o ar à sua volta. Em vez de ser causa de alegria e felicidade para si e para os outros, torna-se causa de sofrimento e infelicidade porque se afasta de Deus entrando em discórdia com as pessoas para defender interesses egoístas.
A verdade é que somos as primeiras vítimas desse mal; sentimo-nos tristes, abatidos e abandonados porque somos pecadores, porque, em nosso coração, vive uma lepra chamada pecado, que o insensibilizou à presença amorosa de Deus. E o pior é que não podemos fugir dele, como se foge de uma pessoa desagradável; não podemos fugir, porque o pecado nos fala de dentro do nosso coração (cf. Sl 36,2), nós o levamos conosco para onde vamos.
Tenha certeza: o pecado é o motivo de sua tristeza, e só Jesus pode lhe devolver a alegria verdadeira. É necessário que Ele o liberte desse mal, mate essa lepra e mude seu coração corrompido em um novo coração. Toda pessoa que pensa ser impossível que seus pecados lhe sejam perdoados, entra em desespero e com o seu desespero torna o seu estado pior do que era antes. Então, tenha confiança em Deus!
Se você alguma vez já se sentiu perdido e, por causa de alguma coisa que fez, teve medo de cair no inferno, sentiu-se desolado e sem forças, se depois de repetidas lutas contra um mesmo pecado mais uma vez você foi vencido e sentiu vontade de desistir, tenho uma ótima notícia para você: Só quem assim se sentiu pode experimentar o que é ser salvo pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e este mesmo Jesus pode eliminar a sua tristeza na raiz.
.: Do livro: "Vencendo Aflições Alcançando Milagres"

domingo, 24 de maio de 2009

A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos

A maturidade faz parte de um processo. Em um processo não podemos queimar etapas. Ele é lento, chato e demorado. Uma criança passa por um momento de amadurecimento a partir do momento que começa a brincar. A maturidade acontece, quando tomamos posse do que nós somos, para aí então poder nos dividir com os outros. Isso faz parte do processo de maturidade.
Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas já adultas pensam assim, trata-se da incapacidade de amar, falta de maturidade.
Todos os encontros de Jesus levam a implantação do Reino de Deus. Mas só pode implantar esse reino quem é adulto, que já entende que só se começa a amar a partir do momento, que eu não quero mudar quem eu amo.
Geralmente quando tememos alguém ruim ao nosso lado, é porque nos reconhecemos naquela pessoa. Jesus não tinha o que temer porque era puramente bom, por isso contagiava os que estavam ao seu lado. Na maturidade de Jesus você encontra a capacidade imensa de amar o outro como ele é. Amar significa: amar o outro como ele é. Por isso quando falamos em amar os outros, podemos perceber o quanto deixamos de ser crianças. Devemos nos questionar a todo o momento quanto a nossa maturidade. A santidade começa na autenticidade.
Por isso Jesus nos pede para ser como as crianças, que são verdadeiras e simples. É nisso que devemos manter da nossa infância e não a forma de possuir as coisas para si.
Você tem condições para perceber a sua maturidade. É só observar se você é obediente mesmo quando não há pessoas ao seu redor. Você não precisa que ninguém te observe, pois você já viu aquilo como um valor. Pessoas imaturas sofrem dobrado. Pessoas imaturas querem modificar os fatos, pessoas maduras deixam que os fatos os modifiquem. A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. Um imaturo ganha um limão e o chupa fazendo careta. O maduro faz uma limonada com o limão que ganhou. Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos.
Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito. Padre só pode ser padre a partir do momento que é apaixonado pelos calvários da humanidade. Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites.
A rejeição é um processo de ver-se. Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança. O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja. Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.
Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora que forem embora as suas utilidade, você vai saber o quanto é amado. Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz. O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz! ”
Pe. Fábio de Mello

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Namoro, um envolvimento sem pular etapas

Nós só enxergaremos o que Deus traz para nós se estivermos puros; da mesma forma, nós só viveremos um bom relacionamento se formos puros, pois a impureza desfigura nossos relacionamentos. Quando, no meu namoro ou no meu casamento, eu dou espaço para a impureza, eu me afasto de Deus.
Uma vez ouvi alguém dizer que o sexo é como uma coceirinha que a gente tem de coçar. E logo me lembrei de um rapaz que conheci, ele tinha uma mancha branca na perna, que coçava sempre, a qual se transformou numa ferida e, pouco tempo depois, virou um caroço do tamanho de um limão. E por mais que ele escondesse, aquilo foi percebido por sua família. Esta o levou ao médico e este disse que teriam que amputar a perna dele, pois aquilo tinha virado um tumor. E tempos depois, ele veio a falecer por conta daquela enfermidade que foi tomando conta de várias partes de seu corpo.
Aquela coceirinha primeiro desfigurou aquele rapaz, pois ele perdeu a perna e depois lhe tirou a vida. E isso, muitas vezes, acontece conosco por conta daquilo que vivemos em nossos relacionamentos. Muitas vezes, pensamos que não há nada de mais em viver um relacionamento de forma errada, mas se vivemos na impureza, aos poucos o vamos matando... Podemos até não morrer, mas se aquela pessoa era para ser seu marido ou sua esposa, acaba não o sendo mais por conta de um relacionamento vivido de forma errada.
Existem dois medos das pessoas que querem ter alguém em sua vida: o primeiro medo é morrer sem ninguém, é o medo de não achar a pessoa certa para sua vida. Mas quem já tem alguém também tem um medo. Você as vezes ainda é assombrado pelo medo de estar ao lado da pessoa que não era para estar, ou seja, da pessoa errada. Você quer saber o que deve fazer para descobrir a pessoa certa para sua vida? Você quer ter a certeza de que a pessoa que está ao seu lado é a certa para você?
Quando Deus criou o homem, Ele mesmo disse que não era bom que o homem ficasse só e que iria dar-lhe uma ajuda que lhe fosse adequada. Se você não tem a sua esposa ou o seu marido como melhor amigo ou amiga, alguma coisa errada tem. A pessoa que entrar na sua vida para ser seu marido ou esposa tem que ser trazida por Deus.
É necessário que conheçamos bem a pessoa, pois muitos hoje pulam as etapas do namoro e vão para a cama sem mesmo conhecer a pessoa, dão o seu corpo ao outro, muitas vezes, sem nem saber o nome da pessoa.
Pessoas com 20 anos de casamento não se conhecem totalmente, imagine as que se conheceram há alguns meses. Espere essa pessoa lhe provar que você é a única para ele; que você é o único para ela. Não se case com um traidor, pois ninguém se torna traidor, geralmente já o é antes mesmo de se casar. Conheça a pessoa, pois se você não a conhece corre o risco de ser traído.
Você não pode enganar ninguém! Se você não tem coragem de terminar um relacionamento, hoje, porque pensa em se separar se o casamento não der certo, provavelmente seu matrimônio não dará certo. Você precisa temer ao Senhor, dar a Deus o lugar que é d'Ele.
Eu converso tudo com minha mulher. Você tem coragem de dizer tudo à pessoa que está ao seu lado? Você tem coragem de dizer à pessoa sobre seus fracassos, pecados, tentações? Partilhando tudo com minha mulher, antes mesmo de nos casarmos, eu pude conhecê-la sem ter de ir para a cama com ela. E nós fomos nos conhecendo melhor sem queimar etapas.
Aprenda a conversar com seu namorado, com sua namorada, pois nós só amamos aquilo que conhecemos. Você vai reconhecer em Deus a pessoa que é para você. É impossível aos olhos do mundo um amor puro entre homem e mulher puro, mas para nós cristãos o amor é lei. Os cristãos eram reconhecidos pelo amor que tinham um pelo outro e nós precisamos ser reconhecidos assim também, tanto no namoro como no casamento.
Esse desejo louco que você sente de encontrar alguém é apenas a confirmação de que Deus tem alguém reservado para você!
Márcio Mendes

quarta-feira, 20 de maio de 2009

DEUS É COMO AÇÚCAR

"Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição da escola bíblica, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus? Uma das crianças levantou o braço e disse: - Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele. A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe: - Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viu? A sala ficou toda em silêncio... Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse: - A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica...sem sabor. A professora sorriu, e disse: - Muito bem Pedro, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida! Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança." A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares... Boa semana e não esqueça de colocar "AÇÚCAR" em sua vida...

terça-feira, 19 de maio de 2009

O fim do ciúme

Um relacionamento não se constrói apenas com momentos de carinho, beijos e abraços, mas também de esforço e ajuda mútua para resolvermos os pequenos impasses pertinentes ao convívio. Quando nos dispomos a viver com outra pessoa uma experiência de vida comum, a dinâmica do convívio nos permite influenciar e ser influenciados em nossos comportamentos. Por não sermos perfeitos, certamente, muitos ajustes precisarão acontecer dentro da vida a dois. Entre algumas dessas necessidades está a ajuda para o controle do ciúme.
Há algum tempo, escrevi sobre o ciúme como o veneno dos relacionamentos. Continuando a partir dessa reflexão, podemos, também considerá-lo como um bolo de sentimentos, o qual, quase sempre, esconde situações que nos conduzem à atitude de medo, insegurança e, muitas vezes, de pavor ao nos imaginar sendo passados para trás por alguém. Com isso, reproduzimos, dentro do relacionamento, atitudes características de nossa baixa autoestima ou das más experiências vividas nos relacionamentos anteriores.
Percebemos que o ciúme é, de fato, algo que acontece. Entretanto, se não houver o esforço para a mudança, ele poderá se tornar ameaçador para os casais. O ciúme, quase sempre, tem origem no resultado daquilo que conjecturamos ao presenciar uma situação, que, em razão de nossas inseguranças, nos faz nos sentir ameaçados e, por conseguinte, passamos a desconfiar de tudo e de todos. Algumas vezes, uma atitude que poderia parecer inocente para alguém, pode não ser tão inocente para aquela pessoa que vive às voltas com suas inseguranças e ciúmes. Isso não faz bem para quem sente e, tampouco, para quem está ao seu lado; pois, como resultado disso, tem-se um convívio bastante tumultuado e com discussões constantes.
Antes que prejudiquemos, com atos tempestivos, o relacionamento tão almejado, precisamos nos abrir também para a ajuda. Além do auxílio de profissionais, quando for o caso, a pessoa mais indicada para cooperar nesse processo de cura é aquela que está ao nosso lado. Esta, por sua vez, ao perceber que o ciúme está corroendo seu cônjuge, precisa ajudá-lo naquilo que o faz vulnerável. Talvez, ser mais atento quanto às brincadeiras ou aos tipos de conversas que podem já não ser tão convenientes com os amigos em razão dos compromissos assumidos, ainda mais quando se conhece os efeitos que essas atitudes podem causar na pessoa que amamos. Corrigir ou mudar tais atos é uma atitude de zelo e de atenção às novas necessidades do convívio, como também resposta ao pedido de socorro de quem sofre tais crises.
Precisamos nos sentir livres em nossos relacionamentos e não será exercendo o domínio de posse ou colocando a pessoa amada numa redoma que estaremos expulsando o ciúme ou garantindo a fidelidade que desejamos. O desenvolvimento dos laços de confiança entre os casais traz o amadurecimento para o convívio e tende a neutralizar as forças do ciúme. Vencer essas primeiras dificuldades é um ato de paciência e demonstra o zelo e o cuidado com quem amamos. As inseguranças se dissipam quando o casal aprende a reafirmar, a cada dia, seus propósitos com o outro, independentemente das crises que, normalmente, surgem ao longo da convivência.
Um abraço. Sejamos pacientes um com o outro.
Dado Moura

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A educação dos filhos

Há alguns anos a polícia de Houston, no Texas, Estados Unidos, publicou o que chamou de “Dez Regras Fáceis de Como Criar um Delinquente”. É interessante refletir sobre elas, especialmente os pais e os educadores. Para isso, vamos transcrevê-las:
1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja.
2. Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.
3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e “decida por si mesmo”.
4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.
5. Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser.
7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.
8. Tome partido dele contra vizinhos, professores, policiais (Todos têm má vontade para com o seu filho).
9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: Nunca consegui dominá-lo.
10. Prepare-se para uma vida de desgosto.
Sem dúvida, esta é uma lista, fruto da experiência de quem trata com jovens “problemáticos” e que não pode ser desprezada. Fica cada vez mais claro que o aumento da delinquência juvenil é diretamente proporcional à destruição dos lares e das famílias. É muito fácil verificar que, na grande maioria dos casos, o “jovem problema” tem atrás de si “pais problemas”.
A vida familiar é o “arquétipo” que Deus instituiu para o homem viver e ser feliz na face da terra.
Quanto mais, portanto, as santas leis de Deus, em relação à família, forem desrespeitadas e pisadas pelos homens, tanto mais famílias destroçadas teremos, e tanto mais lágrimas rolarão dos olhos dos pais e dos filhos. Ninguém será feliz sem obedecer às leis de Deus. Antes de serem leis divinas elas são leis naturais. E a natureza não sabe perdoar quem se põe contra ela.
No capítulo 30 do Eclesiástico, a Palavra de Deus fala aos pais sobre a sua enorme responsabilidade na educação dos filhos. Ele diz: “Aquele que ama o seu filho corrige-o com frequência, para que se alegre com isso mais tarde” ( 30,1).
Infelizmente são muitos os pais que não corrigem os seus filhos: ou porque são relapsos como pais ou porque também precisam de correção, já que também não foram educados.
Mais à frente esse mesmo livro diz: “Aquele que estraga seus filhos com mimos terá que lhes curar as feridas” (30,7). Essa palavra é pesada: “estraga com mimos”. A criança mimada torna-se problema; pensa que o mundo é dela e que todos devem servi-la. Não há coisa pior para um filho. Isso ocorre muito com o filho único, objeto de “todas” as atenções e cuidados dos pais, avós e tios. Aí é preciso uma atenção especial!
“Um cavalo indômito torna-se intratável, a criança entregue a si mesma torna-se temerária” (idem 30,8).
Não pode haver mal maior do que deixar uma criança abandonada, materialmente, mas principalmente na sua educação.
“Adula o teu filho e ele te causará medo”, diz o Eclesiástico (30,9).
“Não lhes dê toda a liberdade na juventude, não feches os olhos sobre as suas extravagâncias” (idem, 30,11).
Muitos pais, vendo os filhos errarem, não os corrigem. Temos que ensiná-los a usar a liberdade com responsabilidade. E não lhes dar “toda” liberdade.
Vi certa vez uma frase, em um adesivo de automóvel, que dizia: “Adote o seu filho, antes que o traficante o faça”. De fato, se não conquistarmos os nossos filhos com amor, carinho e correção sadia, eles poderão ir buscar isso nos braços de alguém que não convém. É preciso que cada lar seja acolhedor para o jovem, para que ele não seja levado a buscar consolo na rua, na droga, na violência... fora de casa.
O fator mais importante na educação é que os pais saibam conquistar os filhos; não com dinheiro, roupa da moda, tênis de marca, etc, mas com aquilo que eles são; isto é, a sua conduta, a sua moral íntegra, a sua vida honrada e responsável. O filho precisa ter “orgulho” do pai, ter “admiração” pela mãe, ter prazer de estar com eles, ser amigo deles. Assim ele ouvirá os seus conselhos e as suas correções com facilidade.
Sobretudo é primordial o respeito para com o filho; levá-lo a sério, respeitar os seus amigos, as suas iniciativas boas, etc. Se você quer ser amigo do seu filho, então deve tornar-se amigo dos seus amigos e nunca rejeitá-los. Acolha-os em sua casa.
Diante dos filhos os pais não devem ser super-heróis que nunca erram. Ao contrário, os filhos devem saber que os seus pais também erram e que também têm o direito de ser perdoados. E, para isso, os genitores precisam aprender a pedir perdão para os filhos quando erram. Não há fraqueza nisso, e muito menos isso enfraquecerá a autoridade deles de pais. Ao contrário, diante da humildade e da sinceridade dos pais, a admiração do filho por eles crescerá. Tudo isso faz o pai “conquistar” o filho.
O educador francês André Bergè diz que os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos. Parafraseando-o podemos afirmar também que as virtudes dos pais são os pais das virtudes dos filhos. Não é sem razão que o povo afirma que filho de peixe é peixinho. Isso faz crescer a nossa responsabilidade.
É importante que os pais saibam corrigir os filhos adequadamente, com firmeza é certo, mas sem os humilhar. Não se pode bater no filho, não se pode repreendê-lo com nervosismo nem o ofender na frente dos amigos e irmãos. Isso tudo humilha o filho e o faz odiar os pais. Conquiste o filho, não com dinheiro, mas com amor, vida honrada e presença na sua vida. E, sobretudo, leve-o para Deus, com você! São Paulo diz aos pais cristãos:
“Pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e correção do Senhor” (Efésios 6,4).
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A estratégia do amor

Você conhece a história do seu marido? Da sua esposa?
Eu estudo há muitos anos relações humanas e vejo o comportamento das pessoas e a maneira como nos apegamos aos defeitos dos outros. Mas hoje de modo especial Deus quer nos ensinar que os defeitos não estão no outro, mas em nós.
Você não pode obrigar ninguém a gostar de você. Se, por exemplo, eu quero ganhar clientes, preciso agradá-los, não adianta tratá-los mal. Se eu tenho uma loja de roupa e tratar mal o comprador, ele vai ao próximo estabelecimento e quem o perde sou eu. Ao agirmos assim quem sai perdendo somos nós.
Tantos casais têm se separado, porque têm se prendido aos defeitos uns dos outros.
A estratégia para mudar o relacionamento é mudar a pedagogia, mudar em primeiro lugar a nossa pessoa. O grande segredo é compreender o outro, com isso vou ter muito mais motivo para lhe perdoar. Porque quando você conhece a história do outro, você começa a ver a pessoa de outra maneira. Você conhece a história do seu marido? Da sua esposa?
Quando você conhece a história do outro, você tem essa atitude de mudar as suas atitudes. Você vai perceber que Deus não criou aquela pessoa dessa maneira e quem começará a mudar será você. É necessário que todos os dias você se questione: O que eu fiz no dia de hoje que ajudou a conquistar aquela pessoa ou a afastá-la mais de mim?
Muitas vezes, com a atitude do outro nos irritamos, mas quando lemos a Palavra vemos que Deus nos trata totalmente diferente. O Altíssimo não fica bravo com suas atitudes, é problema seu, porque: "Podem os montes recuar e as colinas abalarem-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor". O Senhor não muda nunca, porque Ele nos conhece plenamente, e o principal: Ele usa de misericórdia sempre.
Quantos filhos já me disseram que iriam embora de casa por não suportarem mais os pais. E Deus diz: "Pode os montes recuar, mas minha misericórdia não se apartará de vós". Quando temos o olhar de Deus em todas as coisas, pode tudo se abalar, mas em tudo usaremos de misericórdia.
E só um coração curado consegue fazer isso. Só um coração curado consegue abençoar o outro em vez de amaldiçoá-lo. Muitas vezes, pedimos a Deus a graça de sermos um instrumento eficaz, mas o Senhor só faz de nós um instrumento eficaz quando temos a disposição de amar. Não adianta você rezar pela conversão do seu esposo se você não reza com amor. Só o amor tem poder de transformação.
Para alcançarmos uma luz no teto é necessário colocarmos uma escada e subir degrau por degrau. Se você for usando de misericórdia, dia após dia, de degrau em degrau, você vai alcançar o coração de Deus.
Comprometa-se com você mesmo em mudar a sua maneira de ser e em mudar a sua pedagogia com o próximo. Escolha a melhor parte, escolha o céu.
Pe. Alir

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Deus e os absurdos do mundo

Não temos o direito de pedir a Deus que faça um círculo ser quadrado. Como sabemos, as regras da vida precisam ser consideradas. Se compreendermos essas regras, certamente vamos alcançar uma fé madura e crescer como pessoas responsáveis.
A psicologia nos ensina que um dos elementos que acenam para a maturidade da pessoa é justamente sua capacidade de assumir as responsabilidades e responder pelos erros.
O nosso jeito de praticar a religião nem sempre é maduro, isso porque muito facilmente acreditamos que Deus resolverá todos os nossos problemas. Insistimos em acreditar que Ele nos livrara de todas as consequências de nossas escolhas erradas, e que uma vida em Deus é uma vida sem problemas. Engano! Quanto mais crescemos em Deus, maior é a necessidade que temos de purificar os nossos excessos. Esses excessos se dão em todos os detalhes de nossa personalidade, desde as nossas compreensões mais simples até mesmo às compreensões mais elaboradas.
O jeito como reagimos diante de uma determinada situação depõe contra ou a favor do que consideramos como maduro em nós. A maneira como interpretamos as coisas ruins que nos acontecem é um modo interessante de medir o nosso grau de maturidade. Um exemplo simples: um rapaz embriagado atropelou uma menina de seis anos no centro de uma cidade no interior da Bahia. Para se livrar da responsabilidade do acontecido, o jovem recorreu ao absurdo de dizer que estava possuído pelo diabo, e que por isso a matou. Ao utilizar-se de um argumento como esse, o rapaz demonstrou ser realmente vítima de uma única possessão: a ignorância. Ao culpar o demônio pelo absurdo de suas displicências, o rapaz tenta se eximir de forma imatura e vergonhosa da responsabilidade de pagar pelo crime cometido.
A maturidade também se expressa no que pedimos. Outro exemplo simples: uma pessoa fumou a vida inteira, nunca se esmerou por lutar para deixar o vício, e, num determinado momento, descobre que tem câncer. Então se coloca a pedir a Deus um milagre. É justo? A doença não nasceu das escolhas que fez? Tenho o direito de colher o que na verdade não plantei? Acho pouco provável.
O milagre é realizado a quatro mãos. Mãos de Deus e mãos humanas. O que deixo de fazer ou o que negligencio agora poderá comprometer o bem a que Deus já me destinou. O Senhor não quer as tragédias do mundo. As tragédias humanas são construídas aos poucos por nós mesmos. É preciso maturidade para assumir. Jogar a culpa de nossas desgraças nas costas de Deus é muito simples. Assim ficamos eximidos de qualquer responsabilidade ou comprometimento.
Grandes acidentes acontecem com pequenos descuidos. Ao dizer que nem mesmo um fio de cabelo cai de nossa cabeça sem que o Pai do céu permita, Jesus não se refere a acidentes absurdos. A permissão de Deus está sempre conectada à natureza de Sua bondade. Deus é bom. Não há variações em Sua vontade. O Seu querer para a vida humana é sempre a vida, e vida em abundancia. De Deus não nascem tragédias. Os acontecimentos trágicos do mundo não são frutos de permissões divinas, mas sim, de deliberações de nossa vontade.
(Trecho extraído do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta")

terça-feira, 12 de maio de 2009

Autodomínio

O futuro é o tempo que será construído por nós. O passado não volta e o presente, muitas vezes, é imutável. Mas se não tivemos a oportunidade de escolher nosso passado, podemos escolher e planejar nosso futuro. Com isso, vamos nos afeiçoando às coisas lá de cima.
Buscar as coisas do alto é caminhar para uma meta que sabemos que podemos atingir.
Deus está do nosso lado. O ser humano foi criado para dominar o mundo e as coisas do mundo. Deus o criou como parceiro. Temos o Espírito Santo que nos inspira e impulsiona para as coisas de Deus. Ele, que conhece as coisas do alto, nos ensina a amá-las e a gestá-las no coração.
Não adianta nada dominarmos as máquinas se as pessoas não conseguem se dominar. O primeiro domínio que devemos exercitar é o domínio sobre nós mesmos, sobre nossos desejos, acolhendo aquilo que está de acordo com as coisas do alto e rejeitando tudo aquilo que nos atrapalha na caminhada.
A certeza da morte e da vida eterna nos ajuda nesse processo. O medo da morte ou a tentação de se achar imortal, vivendo como se a morte não existisse, é uma das grandes causas da infelicidade humana. Não adianta amenizar a morte. Ela é a nossa única certeza. Sabendo disso, devemos canalizar nossa vida para valores que vencem a morte, que ultrapassam a morte, como Jesus fez e nos ensinou.
Essa certeza deve tornar-se também um parâmetro para que possamos julgar nossas ações, palavras e pensamentos. Se não sou eterno, o que tornarei eterno com minha vida? É preciso deixar marcas de eterno por onde passamos e com quem convivemos.
Buscar as coisas do alto é saber que essa meta é possível de ser alcançada. Não é fácil. Fácil é ir para o inferno, já que não exige esforço nenhum. As coisas de Deus são sempre difíceis, porque nos apegamos demais às coisas aqui da terra. Aliás, a dor maior que sentimos em nossas perdas é exatamente a dor do apego. Achamos que tudo é nosso e vivemos a ilusão de que tudo depende da gente.
Quando temos muita coisa para olhar e para cuidar, não olhamos para o essencial, aquilo que está além do óbvio.
(Artigo extraído do livro “Buscai as coisas do alto” do saudoso padre Léo)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Novo site do Triguito

Encerrando o ano de celebração dos 10 anos do personagem Triguito, exatamente no dia de seu aniversário (1998-2009), no próximo dia 21 de maio será lançado oficialmente o novo site de "A Turma do Triguito" (http://www.triguito.org.br/). O projeto gráfico foi desenvolvido por Ana Paula Francotti, webdesigner, sob a coordenação do diretor do Centro Rogate do Brasil, Pe. Juarez Destro. O novo site, bem mais interativo que o anterior, disponibiliza quadrinhos, atividades e celebrações vocacionais a partir da versão impressa (encarte da revista Rogate), além de mural e lojinha. É possível assistir o início do filme do Triguito e conhecer o perfil dos personagens. A música do Triguito também está disponível, em suas duas versões (original e usada no filme).
Triguito é um personagem vocacional, um grão de trigo que tem o objetivo de despertar as crianças para, desde as primeiras etapas da vida, já se sentirem chamadas a serem operárias no reino, ajudando na construção de um mundo de justiça, paz e amor.
Foi lançado no dia 21 de maio de 1998 e atualmente circula junto com a revista Rogate, de animação vocacional. O encarte pode ser assinado separadamente. Em novembro de 2008, dentro das celebrações dos 10 anos do personagem, lançou-se o primeiro desenho animado da turma, um filme em DVD.
A Turma do Triguito
Tel./Fax: (11) 3932-1434 / 3931-3162
Rua Comte. Ferreira Carneiro, 9902926-090
Sao Paulo SP Brasil

domingo, 10 de maio de 2009

Mensagem para o dia das Mães


Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

- Dizem-me que estarei sendo enviado à terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?

E Deus disse:

- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Criança:

- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?

Deus:

- Seu anjo cantará e sorrirá para você... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

Criança:

- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

Deus:

- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança:

- E o que farei quando eu quiser Te falar?

Deus:

- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

Criança:

- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?

Deus:

- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.

Criança:

- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.

Deus:

- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você. Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas.

A criança apressada, pediu suavemente:

- Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu:

- Você chamará seu anjo... MÃE!


Queridas mães, que o seu dia seja repleto das bençãos e do amor de Deus e obrigado pelo seu amor para com seus filhos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Bíblia e o celular

Qual deles você se lembra de levar sempre?
Tanto a Bíblia como o celular são meios de comunicação. Um você conversa com Deus e permite que o Senhor fale com você; o outro permite que você converse com muitas pessoas.
Os dois precisam ser levados, seja no bolso ou na bolsa, é preciso levá-los consigo.
Qual deles você se lembra de levar sempre?
Um deles funciona constantemente, nunca fica fora de área, porque traz a Palavra d'Aquele que é Oniponte, Onipresente e Onisciente. O outro nem sempre, depende da operadora, depende dos créditos, depende da bateria.
Muitas vezes, quando mais esperamos ele não toca, mas a Bíblia sempre toca e toca fundo lá no íntimo do nosso ser. Ela não nos oferece o que é supérfluo (lá vem aquela vozinha da operadora de telemarketing: O senhor receberá inteiramente grátis …… se assinar…); muito pelo contrário, a Bíblia nos dá sentido para viver e nos oferece a vida eterna de graça. É verdade! Você não precisa assinar nada, nem pagar nada, somente aceitar a JESUS.
A fé é dom gratuito de Deus. Não deixe seu verdadeiro comunicador de lado, leve-o sempre junto de si. Se sua Bíblia é grande, e assim como eu não pode carregar peso por causa da coluna, arrume uma menor, mais leve. E leve-a com você sempre. Ou deixe uma no seu trabalho, outra em casa, leve o Novo Testamento e os Salmos no carro, na mala, na bolsa, no bolso.
Vamos criar um novo hábito: levar conosco a Sagrada Escritura, até que se invente uma forma da Bíblia estar no celular.
blog.cancaonova.com/adrianapereira

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Deus precisa de profissionais santos

Se não fosse Deus, você não teria estudado, não teria esse trabalho. O Senhor o amou e investiu em você. Não seja tolo em pensar que você é o resultado de seu próprio esforço. Tanto a posição a que você chegou como o cargo que hoje ocupa vieram do Senhor. Não seja injusto!Eliseu entregou tudo: “Com o equipamento dos bois cozinhou as carnes e deu à sua gente de comer. Depois partiu, seguiu Elias e se pôs a seu serviço” (I Reis 19, 21b).O Senhor não lhe manda queimar seus bens. Ele quer, sim, que você dê de comer a esse povo que tem fome e sede de justiça, fome de educação e de saúde, esse povo que tem mil necessidades; sobretudo sede de Deus! Graças a Deus, o Senhor não criou uma única profissão. Um cargo na Política é um dom! Como também um cargo na Saúde e na Educação o são. É a maravilha dos carismas diversificados! Cada um de nós precisa fazer bem sua parte onde estiver e agir carismaticamente. Meu pai era pedreiro. Graças a Deus, quanta coisa linda ele fez! Papai sacrificou-se muito, trabalhou cinco anos na construção de Brasília (DF). Como ele era um bom pedreiro, logo foi promovido a mestre-de-obras. Na construção do palácio onde despacha hoje o presidente da República, o mestre-de-obras foi meu pai. Isso não é motivo de orgulho, Deus precisou dele, do dom dele, do serviço dele. Certa vez, ele foi surpreendido na capital do país, de madrugada, por uma batida policial enquanto tomava café. Os policiais entraram no local e ao se aproximarem do meu pai perguntaram-lhe se trazia alguma arma no bolso. Ele respondeu que “sim”. Colocando a mão no bolso tirou seu terço, dizendo: “Eis a minha arma”. Era preciso um pedreiro de Deus! Outro fato nos marcou muito: quando meu pai voltou para São Paulo, foi trabalhar no hospital da Beneficência Portuguesa. Um dia chamaram-no na diretoria e lhe disseram que iam construir ali a primeira sala de cirurgia do coração do Brasil. Mostraram-lhe as plantas, porque gostariam de saber se ele seria capaz de dirigir a construção. Papai olhou tudo e deu uma resposta bem típica dele: “Eu sozinho não sou capaz, mas com Deus eu faço”. Papai comandou toda a reforma. Era ou não era necessário um pedreiro de Deus? Um pedreiro que sabia que sozinho não era capaz de nada, mas que, com Deus, poderia fazer, e fez. Entre o médico e o pedreiro, o deputado e o presidente, o professor e o porteiro, o Altíssimo necessita de homens e mulheres d'Ele. Precisa de você em regime de dedicação integral. Você que se consagrou, consagre agora sua profissão, a que você tem ou a que está conquistando. Consagre-a ao Senhor. Talvez você diga: "Eu sou apenas mãe de família". Que maravilha! Consagre a beleza da sua vocação. Deus precisa de você dona-de-casa, mas que seja d'Ele: mãe de família, mas de Deus.
Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 5 de maio de 2009

A preguiça

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem "a lei severa e redentora do trabalho", como disse o Papa Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado" (Gênesis 3,19a).
Todo trabalho é uma continuação da atividade criadora de Deus. E o Senhor derrama a Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. O trabalho é a sentinela da virtude. Se com humildade oferecemos ao Altíssimo o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno.
A preguiça joga por terra toda essa riqueza. Querer viver sem trabalhar é como desejar a própria maldição nesta vida. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém” (I Tessalonicenses 4,11-12).
O Talmud dos judeus diz que: “Não ensinar o filho a trabalhar é como ensiná-lo a roubar”. Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação.
Por isso, o lema de vida de São Bento de Nurcia, nos mosteiros, era: “Ora ET Labora!” (Reza e Trabalha!). Um mau trabalhador é um mau cristão. Um operário displicente é um mau cristão. Da mesma forma, um professor cristão e relapso é um contratestemunho cristão...
O pecado da omissão é fruto da preguiça. É por preguiça que o filho não obedece a seus pais e, muitas vezes, se torna um transviado. Do mesmo modo, é por preguiça que os genitores, muitas vezes, não educam bem os filhos. É por preguiça de algumas mulheres que o trabalho doméstico é, às vezes, malfeito, prejudicando os seus filhos, o esposo e a alegria do lar. É por preguiça de muitos maridos que a casa fica com as lâmpadas queimadas, o chuveiro estragado, a torneira vazando... Assim como é por preguiça que o trabalhador faz o seu serviço de maneira desleixada, prejudicando os outros que dependem dele. É por preguiça que o estudante não estuda as suas lições e se arrasta na sua caminhada e prejudica a sua formação.
Do mesmo modo é por preguiça que o cristão deixa de ir à Santa Missa, de rezar, de conhecer a doutrina da Igreja, de trabalhar na sua comunidade. Há um provérbio chinês que afirma: “Não é a erva daninha que mata a planta, mas a preguiça do agricultor”.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mensagem da Semana

Cara feia! Tem solução?
Tem sim! Às vezes, as pessoas precisam de tempo; precisam de acolhimento no estado em que estão e logo poderão se abrir.Muitas outras precisam ser respeitadas na dor que padecem e nem conseguem se expressar. Algumas permitem que a gente se aproxime e lhes pergunte como estão e se querem ser ajudadas. Mas muitíssimas precisam do dia seguinte para entenderem que o amor pode esperar. Por isso, sempre é regra geral o amor. O amor com o qual a pessoa é amada não muda, mesmo quando ela muda de cara.

domingo, 3 de maio de 2009

Jesus o Bom Pastor

O 4º Domingo da Páscoa, também chamado de Domingo do Bom Pastor - Dia de orações pelas vocações sacerdotais e religiosas.
O termo pastor ressoa na boca de Jesus como um título cristológico que fala simultaneamentede seu mistério e de sua missão, tendo raízes no Antigo Testamento. Com efeito, Iahweh é o Pastor que conduz o seu Povo, através de seus servos quais autênticos pastores nem sempre, porém, fiéis à missão. Daí o tema no Antigo Testamento revelar um forte acento messiânico-escatológico, isto é, Deus haveria de suscitar um Pastor plenamente fiel ao serviço às ovelhas. Este pastor, segundo o coração de Deus, anunciado pelos profetas e esperado por Israel, é o Messias: Jesus.

Paulo VI percebeu a importância desta mensagem e fez deste Domingo uma Jornada Mundial de Orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas. Dessa maneira, enseja que à luz do Bom-Pastor que dá a vida compreendamos, aceitemos e valorizemos as vocações especiais na Igreja . O melhor modo de valorizá-las é perceber suas necessidades. Quem precisa pede, ora, implora. Há, pois, uma pequena sutileza no pedido que fazemos a Deus. É claro que pedimos vocações. Mas, na realidade, suplicamos que Ele conceda o dom que motiva o coração humano para a entrega de si mesmo, aquela disposição do Bom-Pastor que dá a vida, sem o que a Redenção não se efetua. Este dom é pedido, hoje, pela Igreja ao seu Pastor Supremo, sem o qual não há nem vocacionados nem a expressão visível Daquele que redimiu e congregou o Rebanho.

A imagem do Bom-Pastor, plena de conteúdo salvífico, permite também que toda obra e ministério eclesiais sejam chamados de Pastoral porque os batizados, segundo os carismas que possuem, são vocacionados ao serviço, dando a vida pela causa Daquele que se entregou por nós. Portanto, a imagem desperta a generosidade e a disponibilidade dos cristãos para o serviço na Igreja e no Mundo, à semelhança do pastoreio de Jesus.
Fonte: (http://www.arquidiocese.org.br)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

46º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Dia do Bom Pastor

4º Domingo da Páscoa

03 de maio de 2009
O papa Bento XVI, em sua mensagem para o 46º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, faz o convite a todo o povo de Deus para refletir sobre o tema: A confiança na iniciativa de Deus e a resposta humana. Ele afirma: “Ressoa forte na Igreja a exortação de Jesus aos seus discípulos: ‘Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para sua messe!’ (Mt 9,38). Rogai! O urgente apelo do Senhor evidencia como a oração pelas vocações deva ser contínua e confiante”. De fato, quanto mais rezarmos ao Senhor da messe, maior será a nossa fé e a nossa esperança na iniciativa divina ao chamado de novos operários e operárias.
A vocação ao ministério ordenado e à vida consagrada, afirma o papa, “constitui um especial dom divino, inserido no vasto projeto de amor e salvação que Deus tem sobre toda pessoa e sobre toda a humanidade”. Todos nós somos chamados à santidade, graças à iniciativa de Deus. Ele escolhe alguns para que sigam mais de perto o seu Filho Jesus Cristo, sendo verdadeiros ministros e testemunhas de seu projeto de vida. Jesus chamou pessoalmente os apóstolos. Estes, por sua vez, fizeram outros discípulos, fiéis colaboradores no ministério missionário. É a dinâmica da animação vocacional.
“Nosso primeiro dever é manter viva, com a oração incessante, a invocação da iniciativa divina” em todos os lugares: família, paróquia, movimentos e associações, comunidades religiosas e dioceses. “Devemos rezar para que todo povo cristão cresça na confiança em Deus, certo de que o Senhor da messe não cessa de pedir a alguns o livre empenho da própria existência para colaborar de modo mais próximo na obra da salvação”, alerta Bento XVI.
A livre iniciativa de Deus requer a livre resposta do ser humano. Uma resposta que seja positiva, que acolha a iniciativa de amor do Senhor e se torne, para quem é chamado, uma exigência moral vinculante, uma ação de graças a Deus e uma total cooperação ao seu plano que prossegue na história (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2062).
Bento XVI afirma: “Mesmo sendo real que em algumas regiões haja uma preocupante carência de presbíteros, e que dificuldades e obstáculos acompanhem o caminho da Igreja, sustenta-nos a firme certeza de que o próprio Senhor é seu guia, dirigindo-a rumo ao cumprimento definitivo do Reino”. E o papa faz duas perguntas provocativas: “Quem pode achar-se digno de abraçar o ministério sacerdotal? E quem pode abraçar a vida consagrada contando apenas com seus humanos recursos?”. Mas nos dá a dica: “É importante relembrar que a resposta da pessoa ao chamado divino, quando se está consciente de que é Deus a tomar a iniciativa, e é também ele a levar a bom termo o seu projeto de salvação, não se reveste nunca do cálculo cheio de temor do servo preguiçoso, que por medo enterrou o talento a ele confiado (cf. Mt 25,14-30), mas se expressa numa pronta adesão ao convite do Senhor, como fez Pedro quando não hesitou em lançar novamente as redes, embora tivesse trabalhado a noite toda sem nada apanhar, confiando na sua palavra (cf. Lc 5,5)”.
A livre resposta do ser humano a Deus torna-se corresponsabilidade, “transforma-se em comunhão com aquele que nos torna capazes de produzir muito fruto (cf. Jo 15,5).” Bento XVI conclui a mensagem encorajando-nos diante das dificuldades e dúvidas, sugerindo-nos confiar em Deus e seguir Jesus, imitando a Virgem Maria na realização de nossa missão.
Pe. Juarez Destro, RCJ