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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O papel da mãe na criação dos filhos

Educar os filhos é a grande missão que Deus confiou aos pais. É por causa da importância dessa tarefa, que nos deu o quarto Mandamento: “honrar pai e mãe”. Sem a educação dos pais os filhos se perdem; é por isso que as nossas cadeias estão cheias de jovens e a droga consome a muitos, além do mundo do crime.

Nada é tão grande neste mundo como construir um ser humano. As máquinas acabarão um dia, mas o nosso filho jamais.

É pela educação que o ser humano conquista e desenvolve as suas faculdades; e Deus quis que isto fosse feito antes de tudo pelos pais, e de modo especial pela mãe. Hoje sobretudo, onde muitas mães são obrigadas a criar sozinhas os seus filhos, porque são “órfãos de pais vivos”, essa missão se torna mais importante e árdua ainda. Neste caso o papel da mãe triplica de importância, porque ela tem que fazer o papel do pai e dela mesma.

Ghandi dizia que “a verdadeira educação consiste em pôr a descoberto o melhor de uma pessoa.” Para isto é preciso a arte de educar, a mais difícil e mais bela de todas.

Certa vez Michelangelo viu um bloco de pedra e disse a seus alunos: “aí dentro há um anjo, vou colocá-lo para fora!” Depois de algum tempo, com o seu gênio de escultor, fez o belo trabalho. Então os alunos lhe perguntaram como tinha conseguido aquela proeza. Ele respondeu: “o anjo já estava aí, apenas tirei os excessos que estavam sobrando”. Educar é isto, é ir com paciência e perícia tirando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o “anjo” apareça.

Michel Quoist dizia “que não é para si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros e para Deus.”

Educar é colaborar com Deus, e é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.

Educar é promover o crescimento e o amadurecimento da pessoa humana em todas as suas dimensões: material, intelectual, moral e religiosa. Por isso, educação não se recebe só na escola, mas principalmente em casa. Às vezes se ouve dizer: “ele é analfabeto, mas é muito educado”. Não adianta ser doutor e não saber tratar os outros como gente; não saber cumprir com a palavra dada; não se comportar bem; trair a esposa e os filhos; não ser gentil; não ser afável, etc. Sem dúvida, a educação é a melhor herança que os pais devem deixar aos filhos; esta ninguém pode lhes roubar nem destruir.

O livro do Eclesiástico diz aos pais: “Aquele que ama o seu filho, corrige-o com freqüência, para que se alegre com isso mais tarde…” (Eclo 30,1).

A educação visa sobretudo colocar o homem no caminho do bem e da virtude, do qual ele sempre tende a se desviar. É aos pais que cabe sobretudo dar início a esta tarefa na vida dos filhos. A Igreja nos ensina que :

“Pela graça do Sacramento do matrimônio os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os seus filhos. Por isso os iniciarão desde a tenra idade nos mistérios da fé, da qual são para os filhos os “primeiros arautos” (LG,11). Associá-los-ão desde a primeira infância à vida da Igreja. (CIC, 2225)

A tarefa de educar, como dizia D. Bosco, “é obra do coração”, é obra do amor, por isso tem muito a ver com a mãe. Sem o carinho e a atenção da mãe a criança certamente crescerá carente de afeto e desorientada para a vida.

O povo diz que atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher, mas é preciso não esquecer que “esta mulher” mais do que a esposa, é a mãe.

É no colo da mãe que a criança precisa aprender o que é a fé, aprender a rezar e a amar a Deus e as pessoas.

É no colo da mãe que o homem de amanhã deve aprender o que é a retidão, o caráter, a honestidade, a bondade, a pureza de coração.

É no colo da mãe que a criança aprende a respeitar as pessoas, a ser gentil com os mais velhos, a ser humilde e simples e não desprezar ninguém.

É no colo da mãe que o filho aprende a caridade, a vida pura da castidade, o domínio de todas as paixões desordenadas e a rejeitar todos os vícios.

É a mãe, com seu jeito doce e suave, que vai retirando da sua plantinha que cresce a erva daninha da preguiça, da desobediência, da mal-criação, dos gestos e palavras inconvenientes. É ela que vai lhe ensinando a perdoar, a superar os momentos de raiva sem revidar, a não ter inveja dos outros que têm mais bens e dinheiro.

É a mãe que nas primeiras tarefas do lar lhe ensina o caminho redentor do trabalho e a responsabilidade.

Até o filho de Deus quis precisar de uma Mãe para cumprir a sua missão de salvar a humanidade; e Ele fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná exatamente porque ela lhe pediu. Por isso, cada mãe é um sinal de Maria, que ensina seu filho a viver de acordo com a vontade de Deus.

Neste mundo, às vezes perverso, que penetra sorrateiro em nossas casas, e insiste numa sistemática pregação de anti-valores por algumas tvs, mais do que nunca é necessário uma mãe atenta para combater tudo aquilo que prejudica a educação dos seus filhos.

Mais do que nunca ela precisa saber conquistar os seus filhos, não por aquilo que lhes dá, mas por aquilo que é para eles: amiga de todas as horas, consoladora. Saiba sempre corrigir o seu filho, mas que nunca seja com grosseria, com gritos ou com humilhações. E jamais na frente dos outros.

Se você conquistar o seu filho a ponto dele ter um sagrado orgulho de te-la como sua mãe, então, você poderá fazer dele o que desejar.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Para encontrar a pessoa certa é preciso ser a pessoa certa

Vivemos em uma sociedade que cada vez mais despreza todas as formas de compromisso e de seriedade relacional. Diante disso, experiências de supostas aventuras momentâneas acabam, na maioria das vezes, prevalecendo diante do desejo de se viver um comprometimento sério no namoro.

De fato, em meio às frágeis concepções relacionais existentes em nosso tempo, torna-se cada vez mais difícil encontrar “a pessoa certa” para se viver um sadio relacionamento afetivo. Além do que, neste processo de encontrar a pessoa certa muita paciência e sabedoria são necessárias.

Aqui se aplica concretamente a antiga máxima: “Antes só do que mal acompanhado”, pois, em tais circunstâncias uma escolha errada pode acarretar terríveis e desagradáveis consequências: afetivas, emocionais e existenciais.

Para se encontrar a pessoa certa é preciso antes ser a pessoa certa, ou seja, é necessário estar preparado para tal encontro, para, assim, poder oferecer o melhor de si ao outro.

O namoro é uma realidade para a qual é preciso preparar-se, e preparar-se bem: através oração e vivência dos sacramentos, buscando a própria cura interior, procurando moldar as fragilidades do temperamento, entre outros. Enfim, para ser a pessoa certa para o outro se faz necessário estar bem consigo, com os próximos e, principalmente, com Deus.

E só está realmente bem aquele que não centrou seu coração em si mesmo, mas n’Aquele que lhe é infinitamente superior, dando a Este a total prioridade em tudo o que se é e se faz. O encontro com um “outro” não pode ser a única e cega meta da vida, mas ao contrário, deve ser a simples consequência do encontro com o “Outro”, que confere o verdadeiro lugar para todo e qualquer afeto humano.

Quem ainda não colocou o Sagrado no centro de sua existência não está pronto para viver um relacionamento sadio, pois correrá o sério risco de divinizar o outro, dando a este um lugar devido somente a Deus e, consequentemente, exigindo dele o que somente o Senhor pode lhe oferecer, tornando, dessa forma, a relação pesada e sufocante.

Existem lacunas em nós que somente o amor de nosso Autor poderá preencher, e apenas a partir de um profundo encontro com Ele nossos relacionamentos poderão tornar-se maduros e realmente bem sucedidos.

O amor só pode ser vivenciado com vida e equilíbrio, onde o “Amor” verdadeiramente saciou as fragilidades e vazios do coração.

Vivendo a partir de tais princípios e cuidando sempre e bem do coração, nós nos tornaremos capazes de inaugurar as devidas vias que precederão a tão desejada interação, a ser realizada pelo namoro, e poderemos assim saborear seu posterior êxito e plenitude.

Deus o (a) abençoe!
Adriano Zandoná

terça-feira, 13 de julho de 2010

Depressão não é chilique

Tristeza é uma coisa sadia e normal, o que não é normal é a tristeza se prolongar. Pessoa que tem pânico se isola, e a depressão vem como consequência. Depressão não é a pessoa ficar triste, mas sim, persistir na tristeza.

Junto com a tristeza, a pessoa começa a se isolar e não se alimenta. Depressão não é "chilique"; é doença! Existem depressões maiores e menores, mas o que mais chega aos consultórios são as depressões atípicas, e é difícil de diagnosticá-las porque elas fazem parte de outras doenças e atingem mais as mulheres depois da menopausa.

Depois dos 45 anos de idade, a incidência de doenças cardiovasculares nas mulheres é muito maior. A depressão na menopausa é muito séria, nessa faixa os filhos já se casaram e a mulher passa pela síndrome do "ninho vazio". A mulher tem como "dever" cuidar dos filhos, o tempo vai passando e ela coloca como foco de sua vida esse cuidado [dos filhos]. Mesmo que ela tenha várias funções, sempre quer cuidar dos filhos. Depois que estes saem de casa, ela sente um vazio, e se não tiver nada para preencher essa lacuna, ela entra em depressão. A mãe convida os filhos para almoçarem em casa aos domingos e prepara tudo. Chega o domingo, todos os filhos almoçam e vão embora e a deixam sozinha com tudo para limpar. Se essa senhora não tem Deus para preencher o vazio, ela entra em depressão.

"A depressão acontece quando a pessoa perde o sentido de vida", diz Victor Frankl. Viver é administrar perdas, porque nós vivemos perdendo. "A gente pode perder tudo, mas não podemos perder a fé", dizia padre Léo.

Quando você está deprimido só se lembra de coisa ruim, cria um sentimento de culpa muito grande. Eu trato as enfermidades com remédio, mas não tem outro de jeito de curar os sentimentos de culpa a não ser pela Trindade Santa. Nós tomamos remédio, mas precisamos acreditar que Deus pode nos libertar.

Se você está sofrendo é porque um dia você gerou o problema, mas como diz a Palavra: "Alegrai-vos no Senhor".

O perdão é muito importante para nossa saúde física e mental. Quem tem capacidade de perdoar vive mais tempo.

Viva sempre o presente; isso não quer dizer que você não deva pensar no futuro, mas este não pode impedir a vivência do presente.

Quando uma pessoa deprimida diz: "Eu vou me matar", pode acreditar nela e a leve diretamente para o médico porque senão ela realmente se mata. Elas desenham o plano de morte porque acham que não têm mais saída e que estão dando trabalho para todo o mundo.

O milagre pode acontecer. Quem atesta a cura é o médico e o milagre, o Vaticano. Eu acredito que quem tem fé e toma um remédio vai ser curado, mas não deve tomar medicação sem consulta médica.

Dr. Roque Savioli

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A gravidade da traição no namoro

Embora no namoro não exista o compromisso definitivo como no casamento, e não seja um sacramento, a traição realizada nesse relacionamento não deixa de ser uma falta grave, especialmente se envolveu um relacionamento sexual com outra pessoa. Neste caso, além da falta da traição, há o grave pecado de fornicação, sexo antes ou fora do casamento vivido por duas pessoas que não são casadas. Não custa lembrar o que disse São Paulo sobre a gravidade desse pecado: “Nem nos entreguemos à fornicação, como alguns deles se entregaram, de modo a perecerem [...]” (I Cor 10,8).

Mas, mesmo que não tenha havido fornicação e a traição tenha sido de outra forma, por exemplo, começar a namorar outra pessoa sem terminar o primeiro namoro, a falta é grave, pois trair alguém é ferir profundamente a pessoa que lhe confiou a intimidade e de certa forma a vida. Toda traição, por menor que seja, deixa marcas e traumas no coração da pessoa enganada.

Muitos jovens têm medo de partir para um novo namoro porque experimentaram a dor de uma traição e temem ser novamente traídos e enganados e sofrem muito por isso. “Será que eu não serei decepcionado (a) novamente?”.

É preciso dizer a essas pessoas que foram duramente machucadas, que lutem contra esse sentimento de medo e de derrota e que enfrentem um novo relacionamento com coragem e sensatez. Não é porque você foi traído uma vez que obrigatoriamente o será novamente; não; as pessoas são diferentes. Aproveite a experiência que você acumulou com essa traição; sabemos que mesmo do pior mal Deus sabe tirar algum bem para os que O amam.

O namoro é um tempo de conhecimento e de escolha, no qual cada um precisa se revelar ao outro e mostrar de certa forma o seu interior. Mas isso há que ser feito num ambiente de fidelidade para que possa acontecer com sinceridade e transparência. O compromisso de namoro pode ser rompido de comum acordo ou mesmo somente por apenas uma das partes, pois não é uma aliança definitiva.

Penso, contudo, que, como todo pecado, a traição também possa ser perdoada se, de fato, o culpado se arrepender sinceramente e der provas disso, mas precisa saber que “o vaso de cristal foi trincado”; a confiança do outro não será mais a mesma porque a marca ficou gravada no coração. Sempre poderá surgir no pensamento da pessoa traída a pergunta: "Será que ele (a) não me trairá novamente?"

Então, se desejamos um namoro belo e íntegro, neste deve haver fidelidade; não pode ser comprometido com sinalizações afetivas para com outra pessoa, mesmo de maneira disfarçada. Ninguém é obrigado a namorar, mas todo (a) namorado (a) é obrigado (a) moralmente a ser fiel ao outro, sob pena de se diminuir diante de si mesmo; é uma questão de caráter, algo que infelizmente hoje não é muito cultivado.

Quem trai no namoro é alguém que não sabe ainda a importância desse relacionamento e que, por isso, faz dele apenas um meio de diversão ou de busca de prazer ou outras aventuras. Traição é sinal de imaturidade e de falta de responsabilidade. É prova de que não se sabe amar; é sinal de egoísmo que aceita destruir o sentimento do outro para viver uma nova aventura amorosa.

Se alguém acha que não está satisfeito com o namoro, então, este pode romper com o compromisso, sem problemas, mesmo que a outra parte queira continuar o relacionamento. Mas o que não deve acontecer é a traição.

Felipe Aquino

sexta-feira, 9 de julho de 2010

É namoro ou amizade?

Fazem parte do processo de amadurecimento humano as muitas dúvidas e as muitas perguntas que nos fazemos. Quando se trata de relacionamento, então, isso só aumenta. Ao conhecermos alguém e começarmos a nos aprofundar em uma amizade, chega um momento em que os sentimentos se confundem e a velha pergunta é feita no interior do nosso coração: "É namoro ou amizade?" O problema não está em se questionar, mas em querer obter respostas imediatas. Quem não espera o tempo certo da resposta e se precipita, não só corre o risco de perder uma boa amizade como também pode colocar a possibilidade de um bom namoro a perder.

Quando se trata de sentimento, as confusões interiores são naturais. Nosso coração, muitas vezes, é território desconhecido e surpreendente. A cada nova experiência ele age de maneira inusitada, nos desconcertando e nos deixando sem saber como agir. Não há uma regra no que se refere a sentimento e a relacionamentos, só a prudência no parar, esperar, observar para depois agir.

Toda amizade passa por fases de maturidade, as quais vão se desenrolando à medida que nos aproximamos da outra pessoa. Dentre essas fases, uma delas é conhecida pelas pessoas mais requintadas como "enamoramento", mas nós preferimos chamá-la de "paixão", cuja definição mostra bem os sentimentos que são vividos nesse momento: sentimento forte; designa amor, atração, acentuada predileção, etc. Quando nos aproximamos de alguém, nos tornamos amigos – seja de um homem ou de uma mulher – existe aquele momento de querer estar sempre perto, de saber e participar da vida do outro, das suas lutas, dos seus desejos, de querer bem, de se importar com tudo o que ele vive, de cuidar, de amar de forma concreta. É justamente dessa fase, completamente espontânea em qualquer amizade, que nós estamos falando.

É nesse momento do relacionamento que a pergunta surge e começamos a nos questionar, o que é muito natural, principalmente quando diz respeito a uma amizade entre um homem e uma mulher. Mas se tentamos, já nesse estágio, dar respostas a esse questionamento podemos colocar tudo a perder. Isso acontece porque a paixão é comum tanto nas amizades, quanto nos relacionamentos amorosos, o que pode confundir o nosso coração. Mas então como discernir?

A primeira coisa é deixar esse tempo de intensas emoções passar. Deixar que o tempo seja o nosso melhor amigo e nos mostre a vontade de Deus para esse relacionamento. Só quando a poeira das emoções fortes abaixa é que conseguimos enxergar as coisas como realmente são. Depois disso vemos a pessoa como verdadeiramente ela é, sem impressões imediatistas, percebendo seus defeitos e reforçando as suas qualidades. É nesse momento que vamos parar, ponderar e, muito sinceramente, buscar em Deus uma resposta, para só então agir.

Quando não se vive esse processo de maneira tranquila e sadia, muitos problemas aparecem. Uma amizade que tinha tudo para dar certo, para fazer duas pessoas crescerem juntas, pode ser jogada no lixo pela pressa em responder aos questionamentos interiores. E, com isso, sempre alguém sai ferido por se sentir usado, por se desiludir com a outra pessoa e achar que tudo não passou de simples interesse.

Todo bom namoro começa com uma boa amizade. Mas nem toda boa amizade termina em um bom namoro. É preciso muita prudência, muita calma e paciência. Quem vive este tempo de forma madura acaba colhendo os melhores frutos do relacionamento. O namoro gerado pela amizade é sadio, sem ilusões ou precipitações, pois as pessoas lutaram para se conhecer antes de tomarem qualquer atitude. Por outro lado, se o relacionamento permanecer como uma boa amizade, o conhecimento adquirido e a maturidade alcançada pelos amigos vão gerar muito respeito, confiança e liberdade entre os dois. Em ambos os casos, a espera sempre é o preço e a certeza da felicidade.

Talvez você esteja com esse questionamento no seu coração. O relacionamento com alguém muito especial está levando você a se perguntar sobre a vontade de Deus para determinada amizade. Pare, espere, observe, reze e só então aja. Não queira se juntar ao grupo cada vez maior de pessoas frustradas em tantos relacionamentos, pois confundiram as coisas e trocaram os pés pelas mãos. Não se deixe levar pelo borbulhar de seus sentimentos, mas espere tudo se acalmar em seu interior para que você possa discernir bem a vontade de Deus e não colocar tudo a perder.

Entretanto, é bom lembrar que essa espera e esse discernimento precisam acontecer de ambas as partes. Ninguém ama sozinho nem convence o outro a amar. Por isso é preciso deixar passar a fase da paixão em ambos os corações, para então buscarem juntos – e em Deus – uma resposta coerente.

Quem em suas amizades soube viver tudo isso de forma serena e acertada, hoje pode testemunhar, pelos frutos, a realização plena da vontade de Deus. Por isso saiba esperar para depois responder a essa pergunta. Se é namoro ou amizade só o tempo vai responder, por isso, pague o preço da felicidade: espere!

Seu irmão,

Renan Félix

segunda-feira, 5 de julho de 2010

As consequências do aborto

Misericórdia de Deus

Quem já fez aborto precisa ser acolhida na comunidade, não condenada. Não existe nada que Deus não possa resolver. NADA! Quem não concorda com essa frase, só lamento, mas não crê de verdade nesse Pai bom que sempre nos acolhe. E quem já fez um aborto precisa acreditar ainda mais n'Ele, pois as consequências físicas e psicológicas dessa prática, que é uma das principais causas de morte materna no Brasil, são muitas.

E quem não conhece alguém que já abortou? Uma amiga, uma prima, uma celebridade, talvez até mesmo a sua mãe, sua irmã, sua namorada ou você mesma.

Quem já fez um aborto, por mais que ache isso supernatural, afinal, um filho “atrapalharia o momento da carreira, o casamento, a família, a imagem de boa moça, etc”, tem de concordar com as pesquisas que mostram as duras consequências dessa prática. E não falo aqui do aborto espontâneo, quando involuntariamente o corpo da mulher expulsa o feto por acidente ou problemas orgânicos, por exemplo.

Pergunto se você já PROVOCOU um aborto, se já incentivou alguém a fazê-lo, se convive com alguém que teve essa atitude no passado. As consequências desse crime* são pouco divulgadas na mídia, pois há o discurso de que “legalizar o aborto é uma questão de saúde pública” – e isso é só a "pontinha do iceberg". De fato, o número de abortos no Brasil ultrapassa um milhão por ano, mas legalizar a prática não significa necessariamente diminuição desse número, muito menos fazer com que seus efeitos desapareçam.

Dependendo do método utilizado para o aborto, podem acontecer ferimentos no colo uterino, hemorragias, inflamações ou até a extração total do útero, conhecida como histerectomia. A longo prazo, o aborto pode ocasionar insuficiência do colo uterino com o consequente aumento das chances de se ter uma gravidez de alto risco ou de nunca mais se poder gerar a vida. E como é que fica a cabeça de uma jovem após um aborto? Em geral, pode haver sentimento de culpa, queda na autoestima pela destruição do próprio filho, perda do desejo sexual, aversão ao marido, frustração do instinto materno, insônia e depressão, só para citar algumas consequências psicológicas.

E em meio a esse turbilhão de efeitos, qual é a nossa postura perante as mulheres que fizeram aborto? É de acolhimento ou de julgamento? É uma mão estendida ou uma pedra pronta a ser atirada? “O que Fulana está fazendo na fila da comunhão?” “Era para ter vergonha de pisar na igreja!” “Eu não ando mais com ela… é má influência…”. Essas e outras frases medíocres fazem meu ouvido doer e deveriam fazer o seu coração doer também. Como a gente se sente no direito de julgar o outro? E como a gente julga!

Jesus não se identifica com quem condena, pois nosso Deus é misericórdia. "Eu não julgo a ninguém" (Jo 8, 15) Então, quem sou eu, quem é você, para condenar alguém que fez aborto? Nem Deus condena, portanto, que tal ser menos "fariseu", "escriba do século 21" e ter uma atitude mais acolhedora para com a mulher que você conhece que já fez um aborto? Saiba que ela já traz consigo consequências dessa atitude e o seu julgamento não auxilia em nada, não muda nada para melhor. Jesus é bem claro quando afirma que "Ninguem te condenou, mulher, nem eu te condeno. Vai e não peques mais" (Jo 8,11).

Em vez de ficar julgando, aproveite as energias lutando contra a legalização dessa prática em nosso país, informe-se para sustentar o ponto de vista a favor da vida nas discussões em seu círculo social, pois como cristãos devemos ser luz no mundo, não mais um para atirar pedras.

E você mulher, que já passou por essa situação, não se esqueça NUNCA de que Deus é um Pai bom, Ele a ama demais, e independentemente do que você fez, Ele cuida de você. Busque um sacerdote, faça uma boa confissão, pois o Senhor a quer feliz! Procure também um bom profissional de saúde que a auxilie a superar as consequências físicas e psicológicas disso e acredite na misericórdia de Deus, pois Ele tudo pode. E se alguém a julga, a exclui e a ignora por isso, reze por essa pessoa e não dê ouvidos a ela. Talvez ela ainda não entendeu o que é ser cristão de verdade e esteja merecendo menos o céu que você.

*Desde 1940 o Código Penal Brasileiro estabelece que o aborto praticado por médico não é punido quando não há outro meio de salvar a vida da gestante ou se a gravidez for resultado de estupro. Os demais casos são passíveis de punição, com penas que variam de um a dez anos de prisão para a mulher e a pessoa que realizou o aborto, (e a pena pode dobrar em caso de morte da gestante).

Mariella Silva de Oliveira

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dez razões para viver a castidade no namoro

1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.

Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.

Por: Martha Morales
www.almas.com.mx

sexta-feira, 4 de junho de 2010

São José, Santo Antônio, santa paciência!

Dias atrás foi comemorado o Dia de São José. Operário e bom marido, o santo carpinteiro é lembrado no dia 19 de março como um exemplo de pai de família e bom esposo. De uns tempos para cá, o santo tem sido venerado por boa parte das mulheres solteiras, que, em busca de um marido com essas qualidades, ficam "esperando o José". 13 de junho é dia de Santo Antônio, santo muito conhecido por todas as solteiras em busca de um bom par para toda a vida – essa devoção é muito motivada também pela festividade nacional que a antecede : o Dia dos Namorados, no dia 12 de junho.

Apesar de 44% da população brasileira ser solteira, de fato, não está nada fácil encontrar um bom namorado. E os homens também relatam que, "mulher para casar", hoje em dia, está difícil. Diante da árdua tarefa, há quem acredite que a solução é rezar, rezar e rezar… Esperar em Deus, e só. Não recrimino essa prática, de jeito nenhum. Afinal, é bíblico “pedi e recebereis, batei e abrir-se-vos-á” (cf. Mt 7,7). Porém, será que a oração sem atitude é o bastante?

Boa parte dos solteiros desfiam orações em torno de um alguém para amar, fazem promessa aos referidos santos, vivem reclamando que estão sozinhos ou que estão "esperando". Porém, esse povo nem olha para os lados, não se arruma, nem se penteia direito, não sai de casa, nem nada. E aí como é que o seu "José" vai encontrar você? Ser desleixado consigo não é nem de longe a atitude correta que vai fazer a sua "Maria" chegar até você. (Porque os meninos católicos também procuram a sua "Maria", uma alusão a Nossa Senhora, a esposa perfeita).

Quando eu fazia faculdade, lá na Federal de Viçosa (MG), eu era do “povo da capela”, um grupo de amigos que rezava junto, ia para o restaurante universitário junto, para o grupo de oração universitário junto, enfim, éramos muito felizes e unidos. Porém, me incomodava o fato de que, boa parte das meninas, preciosas aos olhos de Deus, escondiam sua beleza por trás daquelas camisetonas bem largas de igreja, sabe? Essas que possuem a logomarca do patrocinador do evento católico nas costas e fazem com que as pessoas pareçam aqueles ônibus com propaganda no vidro de trás do veículo? A mulherada vivia para cima e para baixo bem relaxada, e alguns meninos, por sua vez, se assemelhavam aos descuidados, que passam meses fora de casa, com aquela barba crescendo, chinelão e pé sujo a toda hora, sabe?

Não digo que é preciso comprar roupas de grife, nem que cada um não possa ter o seu estilo, mas, por favor, muitos jovens confundem a humildade que Jesus pede com desleixo pessoal. Convenhamos, a mulher é mulher. Precisa ser feminina, pois como é que o seu “José” vai chegar até você se está toda escondida e descuidada, sem zelo para consigo? E você rapaz, será que não confundiu o “desprendimento” com relaxamento? Não será assim também com a sua futura família e, por isso, ninguém se aproxima para um relacionamento?

É possível viver a feminilidade, sem ser vulgar, sem decotes extravagantes ou roupas apertadas a ponto de dificultar a respiração. É possível, sim! E o outro só vai enxergá-la feminina quando você se mostrar feminina. E homens, é possível que sejam masculinos, sem ser “ogros”, concordam? Senão, pessoal, não há santo que os ajude a encontrar alguém para amar!

Há também as solteiras à espera do homem perfeito e os solteiros à espera da mulher “padrão novela”, e deixam passar boas oportunidades de relacionamento com quem está próximo – que não é perfeito, é humano, mas pode ser um bom companheiro. “Ah, não, ele é muito alto!”; “Ela é muito baixinha!”; “Ele não é de igreja”; “Só namoro quem reza o terço”; “Ela já foi muito rodada”; “Ele não pensa do jeitinho que eu penso”.
Pré-requisitos como esses limitam a sua escolha a aspectos que não necessariamente definem a pessoa como A PESSOA certa para você? Quem é que disse que para ser um bom namorado, noivo, marido, isso depende da aparência, do credo, do passado? Isso são estereótipos que só revelam quão preconceituosos nós somos. Santa paciência!

E, sinceramente, não é porque isso ou aquilo deu certo com seu amigo ou amiga que você seguirá a “receitinha mágica” para conseguir um namorado ou namorada. Será que adianta rezar o dia inteiro e dispensar todo o mundo, à espera da pessoa perfeita, que se enquadre exatamente ao que você quer? É claro que é importante você ter um mínimo de requisitos, por exemplo, seu escolhido deve ser uma pessoa com quem você goste de conversar – pois no fim da vida, é isso que resta, a conversa. Mas, limitar sua escolha àquele ou àquela que preencha uma lista gigante de requisitos, parece um barco furado.

É muito importante fazer sua escolha em Deus, pois Ele sabe o que é melhor para você. Mas o seu escolhido não irá bater à sua porta, independentemente de quantas novenas você tenha feito. Reze, sim, mas também olhe para os lados, se abra às pessoas que considera confiáveis e se dê a oportunidade de quebrar estereótipos e viver um relacionamento com alguém que tem potencial para fazê-lo feliz, alguém que cuide de você. Não viva de novena em novena pelos santos do dia, mas faça essas e outras orações na esperança de que Deus reserva o melhor para você e ciente de que é preciso fazer a sua parte.

Mariella Silva de Oliveira

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz dia das Mães


Toda mãe traz os traços de Maria

Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada, para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são inerentes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.

Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença dela.

Como então separar Maria do ministério do Cristo?

É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.

O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.

O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.

Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna até a vinda do Espírito Santo é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.
Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas!

Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.

Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova
sandroarq@geracaophn.com

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

Muitas pessoas passam por nossa vida e não poderíamos deixar de mencionar a participação daquelas que deixaram marcas sensíveis em nossas lembranças. Trazemos vivos na memória os cuidados da nossa mãe, que se desdobrava 24 horas do dia se fosse necessário, as recordações de nossas férias na casa da vovó, da professora que nos ensinou a ler, entre muitas outras.

Numa simbiose perfeita, não há como identificar se foram elas que entraram em nossas vidas ou fomos nós que fizemos parte da vida delas. O zelo dispensado para cada um de nós, quando éramos crianças, fazia-nos sentir tal como “reizinhos”, mesmo se naquele “castelo” as refeições fossem racionadas em vista da pobreza. Na escola, além da professora, ganhávamos também uma “tia”, que não se importava se houvesse 30 outros "sobrinhos" chamando seu nome ao mesmo tempo. Por menor que tenha sido o período em que elas estiveram conosco, grande foi a atenção e a contribuição dispensada para cada um de nós.

No mundo, algumas mulheres se despontaram através do trabalho, impulsionadas por seus sonhos e, não menos importantes que essas, reconhecemos o papel de outras que foram moldura da realização dos nossos próprios projetos. Lamentavelmente, em alguma parte do planeta ou escondidas entre quatro paredes, existem mulheres que são tratadas sob o domínio da tirania, da incompreensão, da maldade e do preconceito de alguns homens. Todavia, mesmo sendo subjugadas por seus opressores, estes não conseguem tirar a força da esperança que as incita a continuar acreditando em dias melhores.

Com a versatilidade que causaria inveja ao melhor contorcionista, as mulheres trazem como virtude a habilidade de se fazer amiga, mãe, esposa, namorada, formadora… e por dádiva divina, a elas foi outorgado o título de “ajuda perfeita”.

Não é à toa, que sem muito esforço, a gente consegue perceber o quanto tem sido importante para cada um de nós a participação delas em nossa vida.

Tudo bem se, às vezes, demoram um pouco mais para escolher a roupa para sair, para se decidir na compra de um simples sapato ou para levar na bolsa apenas aquilo que realmente é necessário…mas, ainda assim, não podemos negar o quanto somos felizes ao lado delas!

Parabéns, mulheres, pelo seu dia!