Todos nós temos a necessidade de ser amados. São muitas as pessoas que, com o intuito de corresponder a essa carência, pagam caro e se submetem a diversas situações. Todos nós somos carentes. Mas, se essa carência afetiva não for bem direcionada poderá tornar-se um fator de desequilíbrio, arrastando-nos, muitas vezes, a tomar atitudes contrárias a um sadio comportamento.
Em uma sociedade, na qual as famílias são cada vez mais desestruturadas, – com mães e pais que são solteiros e filhos órfãos de pais vivos –, o índice de ausência de amor na formação de nossas crianças é assustador.
Uma criança que nunca recebeu um abraço de seus pais, que nunca recebeu carinho, e que, ao contrário, foi criada em meio a gritos e grosserias, com certeza, crescerá com um enorme vazio existencial. Muitas dessas “crianças”, hoje, já crescidas, e impulsionadas por suas carências cometem grandes erros somente para atrair sobre si a atenção dos demais.
Por isso, acredito que antes de viver qualquer relacionamento afetivo, como o namoro, precisamos aprender a trabalhar nossa história, buscando a cura de nossos afetos. É claro que não precisamos ser perfeitos para namorar; mas, existem coisas em nossa vida que precisamos resolver antes de assumir um relacionamento.
Nem sempre o namoro é a solução, e pode até se tornar negativo se não estivermos preparados para vivê-lo. Carência com carência só pode gerar desequilíbrio e um relacionamento doentio, no qual a cobrança será excessiva e a ternura ausente. De modo que um sufocará o outro e a relação acabará se tornando um peso.
Existem determinadas coisas em nossa história que somente Deus pode curar; outras, que somente nós podemos resolvê-las. Por isso, faz-se necessária a experiência do autoconhecimento, para descobrirmos nossa verdade e os passos que precisamos dar, buscando a experiência da cura interior, de modo que Deus possa trabalhar em nossa história, curando nossas feridas e marcas. Essas experiências precisam preceder nossos relacionamentos, para que o ciúme, o orgulho e nossas carências não destruam o verdadeiro afeto no relacionamento.
Namorar é bom, ou melhor, ótimo! Mas, melhor ainda é namorar pronto, do jeito certo, tendo equilíbrio no amar e ser amado, compreendendo que somente Deus pode preencher o vazio da alma, e que este espaço o outro não pode ocupar, por mais que o forcemos a isso.
Amor em que um diviniza o outro e depois o prende é amor destemperado e doente.
Antes de se viver o “nós”, é preciso trabalhar o “eu”, para que, no futuro, nossos relacionamentos tenham mais qualidade e sejam mais duradouros.
Quem não se deixa levar pela pressa, mas segue o caminho proposto por Deus, colherá maravilhosos frutos e alcançará, gradativamente, a felicidade em seus relacionamentos.
Tenhamos a coragem de realizar tudo do jeito de Deus e não do nosso, abrindo-nos à Sua ação libertadora em nossa vida. Somente, assim, poderemos acompanhar e ser bem acompanhados pelos demais.
Deus abençoe!
Adriano Zandoná
Em uma sociedade, na qual as famílias são cada vez mais desestruturadas, – com mães e pais que são solteiros e filhos órfãos de pais vivos –, o índice de ausência de amor na formação de nossas crianças é assustador.
Uma criança que nunca recebeu um abraço de seus pais, que nunca recebeu carinho, e que, ao contrário, foi criada em meio a gritos e grosserias, com certeza, crescerá com um enorme vazio existencial. Muitas dessas “crianças”, hoje, já crescidas, e impulsionadas por suas carências cometem grandes erros somente para atrair sobre si a atenção dos demais.
Por isso, acredito que antes de viver qualquer relacionamento afetivo, como o namoro, precisamos aprender a trabalhar nossa história, buscando a cura de nossos afetos. É claro que não precisamos ser perfeitos para namorar; mas, existem coisas em nossa vida que precisamos resolver antes de assumir um relacionamento.
Nem sempre o namoro é a solução, e pode até se tornar negativo se não estivermos preparados para vivê-lo. Carência com carência só pode gerar desequilíbrio e um relacionamento doentio, no qual a cobrança será excessiva e a ternura ausente. De modo que um sufocará o outro e a relação acabará se tornando um peso.
Existem determinadas coisas em nossa história que somente Deus pode curar; outras, que somente nós podemos resolvê-las. Por isso, faz-se necessária a experiência do autoconhecimento, para descobrirmos nossa verdade e os passos que precisamos dar, buscando a experiência da cura interior, de modo que Deus possa trabalhar em nossa história, curando nossas feridas e marcas. Essas experiências precisam preceder nossos relacionamentos, para que o ciúme, o orgulho e nossas carências não destruam o verdadeiro afeto no relacionamento.
Namorar é bom, ou melhor, ótimo! Mas, melhor ainda é namorar pronto, do jeito certo, tendo equilíbrio no amar e ser amado, compreendendo que somente Deus pode preencher o vazio da alma, e que este espaço o outro não pode ocupar, por mais que o forcemos a isso.
Amor em que um diviniza o outro e depois o prende é amor destemperado e doente.
Antes de se viver o “nós”, é preciso trabalhar o “eu”, para que, no futuro, nossos relacionamentos tenham mais qualidade e sejam mais duradouros.
Quem não se deixa levar pela pressa, mas segue o caminho proposto por Deus, colherá maravilhosos frutos e alcançará, gradativamente, a felicidade em seus relacionamentos.
Tenhamos a coragem de realizar tudo do jeito de Deus e não do nosso, abrindo-nos à Sua ação libertadora em nossa vida. Somente, assim, poderemos acompanhar e ser bem acompanhados pelos demais.
Deus abençoe!
Adriano Zandoná
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