É muito importante a hospitalidade. Talvez seja um dos mais significativos gestos fraternos na vida, porque supõe acolhida e valorização das pessoas na sua individualidade. Ela cria relacionamento e convivência, provoca o diálogo e amadurecimento na vida comunitária.
Isso aconteceu na vida de Jesus quando visitou a casa de Marta e Maria, certamente irmãs de Lázaro a quem Ele bem conhecia. As duas irmãs O acolhem com carinho, tendo cada uma delas comportamento próprio. Jesus, como visitante, leva em conta as suas atitudes.
Marta, provavelmente a mais velha, age no cuidado da casa e em preparar o necessário para a boa acolhida e hospitalidade. Isso era o normal na vida das pessoas em suas residências. Era a correria para cumprir as tarefas nos momentos certos da casa. Maria, mais centrada talvez, fica sentada ao lado de Jesus e vai apreciando as Suas palavras. Ela teve uma atitude de escuta e de contemplação do que estava ouvindo do Mestre. Sabemos do valor e do sentido disso na vida.
É bom hospedar e cuidar bem das pessoas. Mas isso tem grande valor quando criamos diálogo, amizade, relacionamento e valorização das palavras. Por essa razão, o Senhor fez questão de valorizar a atitude de Maria e criticou a agitação de Marta.
A hospitalidade leva à comunhão quando valorizamos as nossas palavras. Com isso crescemos no conhecimento e na convivência fraterna, partilhando as alegrias e os sofrimentos, que fazem parte da vida de todas as pessoas.
O caso de Marta e Maria nos leva a retomar as nossas opções. Conclama-nos a viver em equilíbrio e com prazer cada instante da vida. A nossa atuação deve ser centrada no essencial, no mais necessário. O serviço ao próximo não pode ser dissociado da convivência fraterna.
Enfim, a hospitalidade está na dimensão da gratuidade, que é um desafio num mundo como o atual. O que vemos hoje é a predominância do medo, o isolamento, a privacidade, o individualismo, o excesso de trabalho e a falta de tempo. Assim perdemos a oportunidade do amor fraterno.
Dom Paulo Mendes PeixotoIsso aconteceu na vida de Jesus quando visitou a casa de Marta e Maria, certamente irmãs de Lázaro a quem Ele bem conhecia. As duas irmãs O acolhem com carinho, tendo cada uma delas comportamento próprio. Jesus, como visitante, leva em conta as suas atitudes.
Marta, provavelmente a mais velha, age no cuidado da casa e em preparar o necessário para a boa acolhida e hospitalidade. Isso era o normal na vida das pessoas em suas residências. Era a correria para cumprir as tarefas nos momentos certos da casa. Maria, mais centrada talvez, fica sentada ao lado de Jesus e vai apreciando as Suas palavras. Ela teve uma atitude de escuta e de contemplação do que estava ouvindo do Mestre. Sabemos do valor e do sentido disso na vida.
É bom hospedar e cuidar bem das pessoas. Mas isso tem grande valor quando criamos diálogo, amizade, relacionamento e valorização das palavras. Por essa razão, o Senhor fez questão de valorizar a atitude de Maria e criticou a agitação de Marta.
A hospitalidade leva à comunhão quando valorizamos as nossas palavras. Com isso crescemos no conhecimento e na convivência fraterna, partilhando as alegrias e os sofrimentos, que fazem parte da vida de todas as pessoas.
O caso de Marta e Maria nos leva a retomar as nossas opções. Conclama-nos a viver em equilíbrio e com prazer cada instante da vida. A nossa atuação deve ser centrada no essencial, no mais necessário. O serviço ao próximo não pode ser dissociado da convivência fraterna.
Enfim, a hospitalidade está na dimensão da gratuidade, que é um desafio num mundo como o atual. O que vemos hoje é a predominância do medo, o isolamento, a privacidade, o individualismo, o excesso de trabalho e a falta de tempo. Assim perdemos a oportunidade do amor fraterno.
Bispo de São José do Rio Preto
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