O mundo de hoje é complexo. O emaranhado de informações a que temos acesso nos comunica, mas não nos formam. Temos sistemas cada vez mais sofisticados, burocracia para tudo, muitos meios carregados com dados de toda natureza, corretos e até incorretos. E tudo isso para chegar onde mesmo?
Acabamos ficando exigentes, intransigentes, complexos e, às vezes, mal educados.
O homem mais incrível que habitou a face da terra nos disse: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (cf. Mt 10, 16). Até procuramos exercitar a prudência, o que muitas vezes nos remete a cercarmos de processos a nossa volta, tornando tudo muito difícil. Jesus, pelo contrário era capaz de decifrar os códigos mais ininteligíveis do ser humano e devolver em forma desmistificada.
Exorcizou demônios com práticas modestas: “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (cf. Mt 17, 20). Mostrou como alcançar os favores do inalcançável Pai Altíssimo: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto” (cf. Mt 7, 7); Mostrou como orar: “Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras”; “Pai Nosso” (cf. Mt 6, 9); falava em parábolas quando os homens não entendiam (cf. Mt 13, 36; Lc 15, 12), ou comparava a realidade rural com os mistérios do Reino dos Céus para os homens simples entenderem (cf. Mt 13, 32).
E Ele quis ensinar o homem a ter uma essência simples. Olhar o outro lado da trama e verificar o que realmente importa.
Geralmente o cerne do problema está envolvido por um novelo de situações que lhe conferem um maior corpo, configurando o que é simples em uma enorme dificuldade.
Complicamos as coisas, principalmente quando queremos que nossas ações tenham resultado. E quanto maior o esforço e o tempo, mais nos perdemos em expectativas. E isso é só um exemplo do que agiganta e encorpa nossas agruras. Queremos falar e imediatamente sermos ouvidos, plantar e colher, transmitir e receber. O estado da impotência é humilhante, tanto quando fazemos pelos outros, quanto ao nos vermos incapazes diante de nós mesmos. O orgulho da obrigação de ter que fazer dar certo é o que nos torna intolerantes.
Um coração refinado não impõe sua verdade. Antes, aguarda o momento em que a força do seu amor, encontre a abertura necessária no coração do outro ou ache portas entreabertas nas situações da vida. Permite-se estar na impotência, não como atitude de passividade, mas contemplando e entendendo melhor qual o centro da complexidade. Jesus esperou a conversão de Maria de Bethânia, mesmo após a ressurreição de seu irmão Lázaro. Nem este gesto a convenceu naquela hora. (cf. Jo 12, 1-10)
Descomplica-se quem não acredita somente na sua iniciativa. Ser simples é acreditar no poder do Alto. Com a inocência e simplicidade de uma criança, saber que existe um Pai que, em todo momento cuida de nós “todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará” (cf. Mt 10, 15).
É Ele quem tudo realizará. Somos meros semeadores, tudo o que devemos fazer é plantar as sementes, gastar nossos talentos. Os corações são terrenos. E quem se encarrega de fazer germinar é o Senhor. Somente ame!
Se a nossa essência for de amor, tudo ficará mais simples.
Deus os abençoe!
Acabamos ficando exigentes, intransigentes, complexos e, às vezes, mal educados.
O homem mais incrível que habitou a face da terra nos disse: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (cf. Mt 10, 16). Até procuramos exercitar a prudência, o que muitas vezes nos remete a cercarmos de processos a nossa volta, tornando tudo muito difícil. Jesus, pelo contrário era capaz de decifrar os códigos mais ininteligíveis do ser humano e devolver em forma desmistificada.
Exorcizou demônios com práticas modestas: “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (cf. Mt 17, 20). Mostrou como alcançar os favores do inalcançável Pai Altíssimo: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto” (cf. Mt 7, 7); Mostrou como orar: “Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras”; “Pai Nosso” (cf. Mt 6, 9); falava em parábolas quando os homens não entendiam (cf. Mt 13, 36; Lc 15, 12), ou comparava a realidade rural com os mistérios do Reino dos Céus para os homens simples entenderem (cf. Mt 13, 32).
E Ele quis ensinar o homem a ter uma essência simples. Olhar o outro lado da trama e verificar o que realmente importa.
Geralmente o cerne do problema está envolvido por um novelo de situações que lhe conferem um maior corpo, configurando o que é simples em uma enorme dificuldade.
Complicamos as coisas, principalmente quando queremos que nossas ações tenham resultado. E quanto maior o esforço e o tempo, mais nos perdemos em expectativas. E isso é só um exemplo do que agiganta e encorpa nossas agruras. Queremos falar e imediatamente sermos ouvidos, plantar e colher, transmitir e receber. O estado da impotência é humilhante, tanto quando fazemos pelos outros, quanto ao nos vermos incapazes diante de nós mesmos. O orgulho da obrigação de ter que fazer dar certo é o que nos torna intolerantes.
Um coração refinado não impõe sua verdade. Antes, aguarda o momento em que a força do seu amor, encontre a abertura necessária no coração do outro ou ache portas entreabertas nas situações da vida. Permite-se estar na impotência, não como atitude de passividade, mas contemplando e entendendo melhor qual o centro da complexidade. Jesus esperou a conversão de Maria de Bethânia, mesmo após a ressurreição de seu irmão Lázaro. Nem este gesto a convenceu naquela hora. (cf. Jo 12, 1-10)
Descomplica-se quem não acredita somente na sua iniciativa. Ser simples é acreditar no poder do Alto. Com a inocência e simplicidade de uma criança, saber que existe um Pai que, em todo momento cuida de nós “todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará” (cf. Mt 10, 15).
É Ele quem tudo realizará. Somos meros semeadores, tudo o que devemos fazer é plantar as sementes, gastar nossos talentos. Os corações são terrenos. E quem se encarrega de fazer germinar é o Senhor. Somente ame!
Se a nossa essência for de amor, tudo ficará mais simples.
Deus os abençoe!
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