quinta-feira, 30 de abril de 2009

AS IMAGENS NA IGREJA CATÓLICA

Os católicos não devem se deixar levar por conceitos errôneos a respeito das imagens, que nada mais são do que meras representações elaboradas por hábeis artistas. Devemos saber discernir o abismo que separa a IMAGEM do ÍDOLO. Recorrendo às Escrituras constaremos que nós mesmos, os seres humanos, fomos feitos à IMAGEM e semelhança de Deus, portanto, o Criador foi quem criou a primeira IMAGEM de si próprio. Isto para nos lembrar que, por pior que seja o nosso semelhante, devemos ver nele a IMAGEM do próprio Deus.
Representações idólatras em diversas formas como: figas, patuás, pés-de-coelho, pirâmides, etc..., sutilmente propaladas como objetos para uso em simpatias ou superstições inofensivas, devem ser combatidas com veemência, já que imprimem influências extremamente comprometedoras à salvação da alma. A adoração ou uso destes amuletos, mesmo em decorrência de modismos ingenuamente sutis, ofendem muito a Nosso Senhor, pois que toda a nossa confiança deve estar concentrada no poder de Deus. Quem cultua, pratica ou difunde a adoração destes objetos, sem dúvida, prestará contas no dia do Juízo.
O homem em sua vida sensitiva, muito depende das coisas que o rodeiam. Como o cristão prudente e sincero procura afastar de si todas as más influências, com prazer se inclinará a tudo que em sua alma for capaz de produzir boas impressões e elevá-las a Deus e às coisas santas. É este o motivo porque a Igreja orna o interior dos templos com belos quadros e imagens de santos. O Aspecto destas coisas desperta na alma pensamentos salutares, o desejo de imitar o exemplo da virtude daqueles que se santificaram na lei de Deus.

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