"Queremos estar com os jovens, falar a linguagem dos jovens, nos aproximar deles, mas devemos levar alguma coisa para ajuda- los a crescer."
Em entrevista coletiva para os departamentos de mídia da Canção Nova, o Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS), responsável pelo Setor Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, SDB, junto com Dom Antônio Carlos Altiere, SDB, Bispo de Caraguatatuba (SP) e responsável pelo Setor Juventude do Vale do Paraíba, falaram sobre os desafios da evangelização no ano em que a ONU anuncia "O Ano Internacional da Juventude" e também da possibilidade de o Brasil sediar a Jornada Mundial da Juventude de 2014.
Cancaonova.com: Qual seria o primeiro passo em relação àqueles jovens que ainda não tiveram um envolvimento direto com realidades religiosas?
Dom Altiere: Penso que o maior testemunho de Deus foi enviar seu Filho, que se encarnou em nosso meio. Portanto, a proposta mais eficaz deve partir deste exemplo: a nossa inserção, a presença, a aproximação, de deixarmos nosso lugar, a nossa experiência, a visão das coisas e estar próximo dos jovens. Este é o primeiro passo para cativá-los, para poder penetrar no seu mundo com nossa linguagem e que possam nos entender e perceber a mensagem que queremos trazer, sabendo que nem sempre o êxito acontece. O próprio Jesus nos trouxe a riqueza da Salvação, mas não foi entendido por todos, então nos deixou a missão de continuarmos tentando semeá-la. A primeira atitude concreta é ir ao encontro, a estar no meio.
Dom Eduardo: Percebemos, no Evangelho, que nos narra sobre os discípulos de Emaús, uma orientação com referência a isso. Mesmo sendo os discípulos de Jesus, pessoas que estavam acreditando na proposta de d'Ele, houve momentos de crise, de dúvidas e angústias. Jesus chega nesta atitude de aproximação, de entender a sua realidade, as suas angústias, as dúvidas e os seus medos. Esse é um procedimento eficaz que dá certo, ou seja, entrar no mundo do jovem e entender quais são as suas perguntas e não se assustar com elas ainda que pareça um absurdo para nós adultos.
A atitude de Jesus Cristo é a aproximação e não só de conhecimento, pois este sabia o que se passava no coração desses discípulos desanimados. O fato de querer conhecer a vida dos jovens, os seus problemas e angústias, já revela em si o fato de se aproximar. Um carinho, uma atenção toda especial que faz o jovem acreditar na nossa proposta, na nossa presença, confiando em nós enquanto pessoas enviadas por Deus para ajudá-los, para auxiliá-los, animá-los e fazer com que o projeto de Jesus Cristo seja conhecido, acolhido, amado e vivenciado.
cancaonova.com: A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou ser este ano o "Ano Internacional da Juventude". Qual o papel do jovem na Igreja?
Dom Eduardo: Essa notícia é algo muito recente. Já começando o ano soubemos desta proclamação da ONU e não podemos ficar de fora por vários motivos. Primeiro, porque a juventude é uma parcela muito querida pela Igreja. Podemos até não saber o que fazer com ela, junto com ela mas, é uma parcela muito querida. Escrevemos um artigo, e mandei em nome da CNBB um comunicado aos Bispos do Brasil, dizendo que aproveitem esse momento que também a sociedade e o mundo está proclamando como um momento especial de olharmos de um modo unico para os jovens e entender , se aproximar, criar um laço mais forte, tanto que o tema é: 'dialogo e entendimento mutuo'. A sociedade está percebendo este distanciamento, pois são dois grandes distanciamentos: O distanciamento da juventude com relação ao mundo adulto. Há uma linguagem nova que nós adultos não estamos entendendo, conectando, é preciso então ter esse diálogo, paciência em todos os setores sociais, eclesiais e a relação humana. Outro distanciamento é o dialogo dos jovens com a realidade do mundo. Alguns elementos que a ONU chama a atenção dentro deste ano é com a relação às problemáticas do mundo, tanto dos problemas ecológicos como também a miséria, o sofrimento e a violência. Como o jovem dialoga com esta realidade agressiva, que no fundo trás uma vontade de fugir. A problemática da droga, por exemplo, que é uma maneira de fugir desta realidade que é gritante e que exige um posicionamento. Este 'Ano Internacional' é algo muito interessante, acreditamos que se levado a sério toda a Igreja pode crescer. Este comunicado é que principalmente a Igreja, os adultos da igreja, os leigos, clero, religiosos se aproximem dos jovens e os jovens não tenham medo, se aproximem dos adultos e assim criemos uma unidade maior.
Dom Altiere: A ONU fala para o mundo em geral e para a sociedade, mas penso que para a Igreja tem um aspecto muito particular, pois a juventude é o rosto da Igreja. A Igreja que tem a presença do Espírito Santo e do Cristo ressuscitado, que vive para sempre, que não envelhece. Tem 2 mil anos na contagem humana e na sua historia, mas a Igreja tem uma dimensão sobrenatural e de eternidade. Se qualquer grupo social se preocupa com a juventude, porque é uma certeza de qualidade para o futuro de um país, a Igreja com maior razão deve manter a vivacidade, a criatividade da própria vida nova, de quem nasce no tempo novo, de quem esta sintonizado com o momento histórico. Tanto com a tecnologia, como as crianças que já nascem com a habilidade, uma sintonia com esta linguagem que nós adultos vamos mais devagar. Por isso a Igreja precisa da juventude para ser esta novidade e ter o frescor da boa nova.
cancaonova.com: Este ano a Canção Nova, por iniciativa do Eto, declarou ser também o ano da juventude nessa obra de Deus. Podemos afirmar que esta ação é um importante auxílio no resgate da juventude por meio da espiritualidade da RCC?
Dom Eduardo: Todo o mundo que quer trabalhar com a juventude e que coloca isso como prioridade deve estar atento a ter todos os mecanismos de aproximação da realidade juvenil. As realidades dos jovens na sociedade são várias, existem várias juventudes. Elas se diferenciam por questões geográficas, poder aquisitivo, miséria, drogas e universidade, então temos essa diversidade. Primeiro, devemos nos aproximar das diversas juventudes, entender sua realidade. Segundo, não perder o foco, pois queremos estar com os jovens, falar a linguagem dos jovens, aproximarmo-nos deles, mas devemos levar alguma coisa para ajudá-los a crescer. Muitas coisas vamos descobrir no caminho, mas o nosso foco é Jesus Cristo. O Evangelho tem um projeto do Reino de Deus, que nos fala de amor ao próximo, de fidelidade ao Pai e de corresponsabilidade com relação aos irmãos. Provoque nos jovens este olhar atento, bonito, saudável com relação a Deus e ao próximo, para que, crescendo nesta sensibilidade do amor a Deus e ao próximo, estejamos cumprindo o Evangelho. Estes são os elementos para dinamizar uma bonita prioridade, e que isso não seja somente neste ano.
Dom Altiere: Vejo essa intuição, a decisão do Eto de definir o ano da juventude, que já é um fruto do reforço carismático da Família Salesiana. No momento em que isso se consolida em um gesto concreto de sintonia e de resposta à ação do Espírito , que fez esta família se unir e crescer. Vejo a Canção Nova como tal, que tem este carisma da comunicação e vive a experiência da Renovação, um momento histórico, oportuno, porque nos fala Papa Bento XVI que precisamos partir de uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Essa experiência em cada época teve um modo de atingir um 'tendão de Aquiles' por onde entrar; seja pela cultura, seja pela parte acadêmica, social, política. Hoje vemos, fruto do nosso mundo moderno, o capitalismo desenfreado, o individualismo crescente que leva à solidão e à carência. A coincidência do momento histórico, da necessidade do nosso povo, dos nossos jovens e a riqueza da redescoberta da força do Espírito na Igreja, que toca a pessoa no seu todo e não só na razão, é um momento histórico do Espírito, e portanto, daquela comunidade que tem a experiência concreta e vive esta espiritualidade. Por essa razão, é uma linguagem mais acessível e mais compreensível para os jovens. Esta missão não é para descobrir a missão de outros nem outros grupos da vida Salesiana na Igreja. Vocês têm, neste momento, o privilégio por estas coincidências que o Espírito suscita no tempo, aquele grupo que foi preparado, sonhado por Ele e que responde à Igreja atuante naquele momento histórico. Sempre haverá todas as outras urgências e necessidades, por isso, a manutenção dos demais carismas. Hoje, a necessidade do mundo e da juventude tem uma clara predisposição para que a Renovação Carismática e a Canção Nova possam ser o carro-chefe da comunicação deste grande valor que é a salvação e a santidade que Jesus quer nos dar.
cancaonova.com: Quais as possibilidade de a Jornada Mundial da Juventude ser no Brasil?
Dom Eduardo: As possibilidades são muito grandes. Desde 2007, quando em nome da CNBB, eu pedi ao Papa que ela fosse realizada no Brasil, porque todos viram a manifestação de alegria do Santo Padre quando ele esteve naquele encontro com a juventude no Estádio do Pacaembu, e desde aquela época, a CNBB tem enviado relatórios. Existem duas cidades que se pronunciaram que são: Belo Horizonte( MG) e Rio de Janeiro (RJ) e nós temos aí a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, então há possibilidade de a Jornada ser aí no meio desses dois grandes eventos. Nós estamos aí acompanhando e acreditamos que tem tudo para dar certo aqui no Brasil, nós precisamos agora acreditar e rezar para que tudo dê certo e já nos envolver neste ambiente de Jornada Mundial da Juventude. Nós vamos ter no ano que vem (2011) a Jornada Mundial da Juventude em Madri, e não é complicado ir a Madri. Talvez nós brasileiros não tenhamos ainda este hábito de ir para o exterior, mesmo porque as questões financeiras pesam bastante, mas não é impossível, porque hoje existem várias facilitações e se a gente se organizar e se planejar a gente consegue realizar o sonho, e eu acho que vai ser muito importante e significativo nós termos um bom número da juventude brasileira lá, porque é no penúltimo dia que o Papa anuncia oficialmente onde será a próxima Jornada. Estamos torcendo e temos a certeza de que Deus vai fazer a vontade d'Ele e a gente vai investir neste evento tão importante para a vida da Igreja, para a sociedade e para a juventude em geral.
Em entrevista coletiva para os departamentos de mídia da Canção Nova, o Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS), responsável pelo Setor Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, SDB, junto com Dom Antônio Carlos Altiere, SDB, Bispo de Caraguatatuba (SP) e responsável pelo Setor Juventude do Vale do Paraíba, falaram sobre os desafios da evangelização no ano em que a ONU anuncia "O Ano Internacional da Juventude" e também da possibilidade de o Brasil sediar a Jornada Mundial da Juventude de 2014.
Cancaonova.com: Qual seria o primeiro passo em relação àqueles jovens que ainda não tiveram um envolvimento direto com realidades religiosas?
Dom Altiere: Penso que o maior testemunho de Deus foi enviar seu Filho, que se encarnou em nosso meio. Portanto, a proposta mais eficaz deve partir deste exemplo: a nossa inserção, a presença, a aproximação, de deixarmos nosso lugar, a nossa experiência, a visão das coisas e estar próximo dos jovens. Este é o primeiro passo para cativá-los, para poder penetrar no seu mundo com nossa linguagem e que possam nos entender e perceber a mensagem que queremos trazer, sabendo que nem sempre o êxito acontece. O próprio Jesus nos trouxe a riqueza da Salvação, mas não foi entendido por todos, então nos deixou a missão de continuarmos tentando semeá-la. A primeira atitude concreta é ir ao encontro, a estar no meio.
Dom Eduardo: Percebemos, no Evangelho, que nos narra sobre os discípulos de Emaús, uma orientação com referência a isso. Mesmo sendo os discípulos de Jesus, pessoas que estavam acreditando na proposta de d'Ele, houve momentos de crise, de dúvidas e angústias. Jesus chega nesta atitude de aproximação, de entender a sua realidade, as suas angústias, as dúvidas e os seus medos. Esse é um procedimento eficaz que dá certo, ou seja, entrar no mundo do jovem e entender quais são as suas perguntas e não se assustar com elas ainda que pareça um absurdo para nós adultos.
A atitude de Jesus Cristo é a aproximação e não só de conhecimento, pois este sabia o que se passava no coração desses discípulos desanimados. O fato de querer conhecer a vida dos jovens, os seus problemas e angústias, já revela em si o fato de se aproximar. Um carinho, uma atenção toda especial que faz o jovem acreditar na nossa proposta, na nossa presença, confiando em nós enquanto pessoas enviadas por Deus para ajudá-los, para auxiliá-los, animá-los e fazer com que o projeto de Jesus Cristo seja conhecido, acolhido, amado e vivenciado.
cancaonova.com: A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou ser este ano o "Ano Internacional da Juventude". Qual o papel do jovem na Igreja?
Dom Eduardo: Essa notícia é algo muito recente. Já começando o ano soubemos desta proclamação da ONU e não podemos ficar de fora por vários motivos. Primeiro, porque a juventude é uma parcela muito querida pela Igreja. Podemos até não saber o que fazer com ela, junto com ela mas, é uma parcela muito querida. Escrevemos um artigo, e mandei em nome da CNBB um comunicado aos Bispos do Brasil, dizendo que aproveitem esse momento que também a sociedade e o mundo está proclamando como um momento especial de olharmos de um modo unico para os jovens e entender , se aproximar, criar um laço mais forte, tanto que o tema é: 'dialogo e entendimento mutuo'. A sociedade está percebendo este distanciamento, pois são dois grandes distanciamentos: O distanciamento da juventude com relação ao mundo adulto. Há uma linguagem nova que nós adultos não estamos entendendo, conectando, é preciso então ter esse diálogo, paciência em todos os setores sociais, eclesiais e a relação humana. Outro distanciamento é o dialogo dos jovens com a realidade do mundo. Alguns elementos que a ONU chama a atenção dentro deste ano é com a relação às problemáticas do mundo, tanto dos problemas ecológicos como também a miséria, o sofrimento e a violência. Como o jovem dialoga com esta realidade agressiva, que no fundo trás uma vontade de fugir. A problemática da droga, por exemplo, que é uma maneira de fugir desta realidade que é gritante e que exige um posicionamento. Este 'Ano Internacional' é algo muito interessante, acreditamos que se levado a sério toda a Igreja pode crescer. Este comunicado é que principalmente a Igreja, os adultos da igreja, os leigos, clero, religiosos se aproximem dos jovens e os jovens não tenham medo, se aproximem dos adultos e assim criemos uma unidade maior.
Dom Altiere: A ONU fala para o mundo em geral e para a sociedade, mas penso que para a Igreja tem um aspecto muito particular, pois a juventude é o rosto da Igreja. A Igreja que tem a presença do Espírito Santo e do Cristo ressuscitado, que vive para sempre, que não envelhece. Tem 2 mil anos na contagem humana e na sua historia, mas a Igreja tem uma dimensão sobrenatural e de eternidade. Se qualquer grupo social se preocupa com a juventude, porque é uma certeza de qualidade para o futuro de um país, a Igreja com maior razão deve manter a vivacidade, a criatividade da própria vida nova, de quem nasce no tempo novo, de quem esta sintonizado com o momento histórico. Tanto com a tecnologia, como as crianças que já nascem com a habilidade, uma sintonia com esta linguagem que nós adultos vamos mais devagar. Por isso a Igreja precisa da juventude para ser esta novidade e ter o frescor da boa nova.
cancaonova.com: Este ano a Canção Nova, por iniciativa do Eto, declarou ser também o ano da juventude nessa obra de Deus. Podemos afirmar que esta ação é um importante auxílio no resgate da juventude por meio da espiritualidade da RCC?
Dom Eduardo: Todo o mundo que quer trabalhar com a juventude e que coloca isso como prioridade deve estar atento a ter todos os mecanismos de aproximação da realidade juvenil. As realidades dos jovens na sociedade são várias, existem várias juventudes. Elas se diferenciam por questões geográficas, poder aquisitivo, miséria, drogas e universidade, então temos essa diversidade. Primeiro, devemos nos aproximar das diversas juventudes, entender sua realidade. Segundo, não perder o foco, pois queremos estar com os jovens, falar a linguagem dos jovens, aproximarmo-nos deles, mas devemos levar alguma coisa para ajudá-los a crescer. Muitas coisas vamos descobrir no caminho, mas o nosso foco é Jesus Cristo. O Evangelho tem um projeto do Reino de Deus, que nos fala de amor ao próximo, de fidelidade ao Pai e de corresponsabilidade com relação aos irmãos. Provoque nos jovens este olhar atento, bonito, saudável com relação a Deus e ao próximo, para que, crescendo nesta sensibilidade do amor a Deus e ao próximo, estejamos cumprindo o Evangelho. Estes são os elementos para dinamizar uma bonita prioridade, e que isso não seja somente neste ano.
Dom Altiere: Vejo essa intuição, a decisão do Eto de definir o ano da juventude, que já é um fruto do reforço carismático da Família Salesiana. No momento em que isso se consolida em um gesto concreto de sintonia e de resposta à ação do Espírito , que fez esta família se unir e crescer. Vejo a Canção Nova como tal, que tem este carisma da comunicação e vive a experiência da Renovação, um momento histórico, oportuno, porque nos fala Papa Bento XVI que precisamos partir de uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Essa experiência em cada época teve um modo de atingir um 'tendão de Aquiles' por onde entrar; seja pela cultura, seja pela parte acadêmica, social, política. Hoje vemos, fruto do nosso mundo moderno, o capitalismo desenfreado, o individualismo crescente que leva à solidão e à carência. A coincidência do momento histórico, da necessidade do nosso povo, dos nossos jovens e a riqueza da redescoberta da força do Espírito na Igreja, que toca a pessoa no seu todo e não só na razão, é um momento histórico do Espírito, e portanto, daquela comunidade que tem a experiência concreta e vive esta espiritualidade. Por essa razão, é uma linguagem mais acessível e mais compreensível para os jovens. Esta missão não é para descobrir a missão de outros nem outros grupos da vida Salesiana na Igreja. Vocês têm, neste momento, o privilégio por estas coincidências que o Espírito suscita no tempo, aquele grupo que foi preparado, sonhado por Ele e que responde à Igreja atuante naquele momento histórico. Sempre haverá todas as outras urgências e necessidades, por isso, a manutenção dos demais carismas. Hoje, a necessidade do mundo e da juventude tem uma clara predisposição para que a Renovação Carismática e a Canção Nova possam ser o carro-chefe da comunicação deste grande valor que é a salvação e a santidade que Jesus quer nos dar.
cancaonova.com: Quais as possibilidade de a Jornada Mundial da Juventude ser no Brasil?
Dom Eduardo: As possibilidades são muito grandes. Desde 2007, quando em nome da CNBB, eu pedi ao Papa que ela fosse realizada no Brasil, porque todos viram a manifestação de alegria do Santo Padre quando ele esteve naquele encontro com a juventude no Estádio do Pacaembu, e desde aquela época, a CNBB tem enviado relatórios. Existem duas cidades que se pronunciaram que são: Belo Horizonte( MG) e Rio de Janeiro (RJ) e nós temos aí a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, então há possibilidade de a Jornada ser aí no meio desses dois grandes eventos. Nós estamos aí acompanhando e acreditamos que tem tudo para dar certo aqui no Brasil, nós precisamos agora acreditar e rezar para que tudo dê certo e já nos envolver neste ambiente de Jornada Mundial da Juventude. Nós vamos ter no ano que vem (2011) a Jornada Mundial da Juventude em Madri, e não é complicado ir a Madri. Talvez nós brasileiros não tenhamos ainda este hábito de ir para o exterior, mesmo porque as questões financeiras pesam bastante, mas não é impossível, porque hoje existem várias facilitações e se a gente se organizar e se planejar a gente consegue realizar o sonho, e eu acho que vai ser muito importante e significativo nós termos um bom número da juventude brasileira lá, porque é no penúltimo dia que o Papa anuncia oficialmente onde será a próxima Jornada. Estamos torcendo e temos a certeza de que Deus vai fazer a vontade d'Ele e a gente vai investir neste evento tão importante para a vida da Igreja, para a sociedade e para a juventude em geral.
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